24 jun de 2019
Bahia – Agricultura – Beijus coloridos e de sabores diversos da agricultura familiar

O beiju é uma iguaria típica do interior baiano, bastante consumida durante todo o ano, aumentando a procura pelo produto durante o período das festas juninas, época do ano em que as pessoas saem da capital em buscas das tradicionais festas do interior baiano.

O Grupo de Mulheres da Comunidade Canavieira, no município de Senhor do Bonfim, inova com produção de beijus coloridos, nos sabores de beterraba, cenoura, maracujá e licuri. O grupo é apoiado pelo Pró-Semiárido, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio de empréstimo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

De acordo com a produtora de beijus do Grupo de Mulheres da Comunidade de Canavieira, Regina Maiane Bonfim, com a oportunidade de realizar um intercâmbio no município de Cruz das Almas, Território de Identidade Recôncavo Baiano, foi possível inovar diversificar a produção de beijus, que estará comercializando seus produtos na 12ª Feira da Agricultura Familiar do Território de Identidade Piemonte Norte do Itapicuru, em Senhor do Bonfim, na Praça Dr. José Gonçalves, na sede do município.

Os beijus de maracujá, beterraba, cenoura, licuri, com goiabada e com coco, são comercializados também, todos os sábados, na Feira Livre de Senhor do Bonfim: “Esperamos que com o aumento de cerca de 50% na produção dos beijus, nesse período, consigamos vender bastante e juntar recursos para ter um box e poder vender nossos produtos todos os dias na sede do município”, declarou esperançosa a Regina Maiane. Além dos beijus, o grupo de mulheres produz e comercializa tapioca fresca, massa de aipim, biscoitos e empadas de tapioca com recheios diversos.

 

Segundo a nutricionista clínica e esportiva, couch nutricional, Tâmara Ferreira, a mandioca é um alimento rico em carboidratos que nos dá energia para manter as nossas atividades do dia como trabalhar, estudar e fazer atividades físicas: “A tapioca é um derivado da mandioca, porém é um alimento de rápida absorção. Apesar de não ter glúten, seu consumo excessivo pode contribuir para o aumento da gordura corporal e açúcar do sangue, se for consumido de forma excessivo. Para amenizar esses efeitos podemos rechear a tapioca com alimentos ricos em proteína como atum, sardinha, carne, ovo, cogumelos e
legumes, e na massa misturar farinha de aveia ou sementes de chia ou linhaça para aumentar o teor de fibra”.

 

A mandioca e seus derivados são presença certa na mesa dos baiano e, entre outras iguarias típicas das festas juninas, mostram todo o potencial, qualidade e diversidade da produção de agricultores familiares baianos, que vêm recebendo apoio técnico e financeiro do Governo do Estado, por meio da SDR. São ações que incluem desde o fortalecimento na base de produção, com a prestação de um serviço qualificado de assistência técnica e extensão rural (Ater), ao processo de agroindustrialização e comercialização da produção.

 

A mandioca é cultivada por agricultores familiares em várias regiões do estado, e faz parte da mesa dos baianos em farinhas, bolos, beijus, mas no período junino coloca a Bahia entre os maiores produtores do Brasil, ao lado do Pará, Paraná e Maranhão, o primeiro produtor. A previsão do IBGE é de aumento de 21,6% na lavoura de mandioca no estado, com a produção de 1 milhão e 800 mil toneladas.

 

Fonte: SDR Bahia

 

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