Força dos ventos estáveis e sol constante garantem liderança da Bahia na produção de energias renováveis

Terra de sol forte e ventos constantes, a Bahia avança em produtividade e vantagem competitiva e hoje ocupa o primeiro lugar na geração de energia solar e segundo em eólica. Com mais de R$ 10,3 bilhões investidos nas duas fontes de energia limpa, entre 2015 e 2018, o setor gerou 42,7 mil empregos, nos 99 parques em operação. Dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica / setembro de 2018) indicam que, até o final de 2019, o estado deve dobrar o número de parques e ultrapassar o Rio Grande do Norte, liderando também na geração eólica. Um movimento que comprova a força do Modelo Bahia de Gestão.

Para traçar um breve histórico, basta lembrar que em 2007 a Bahia não possuía um só projeto de usina de produção de energia pela força dos ventos ou pela irradiação solar. Hoje, doze anos depois, o estado consolida o protagonismo no setor, como maior produtor brasileiro de energia derivada de fontes renováveis. Se comparada à média de produtividade de um gerador eólico (de 28% a 30% no mundo), na Bahia o índice atinge picos de mais de 80%, graças aos ventos estáveis, sem rajadas, e unidirecionais.

ENERGIA EÓLICA – Cerca de 25% da geração de energia elétrica do estado é proveniente de geração eólica, com um total de 2.903 MW de potência. Hoje a Bahia tem 115 usinas eólicas em funcionamento, das quais 82 entraram em operação nos últimos três anos, com investimento de cerca de R$ 7,9 bilhões e mais de 30 mil empregos gerados. Os parques somam 2.061 MW de potência instalada.

Conforme a previsão do setor, 109 novos parques eólicos serão instalados no estado, com um investimento de R$ 8,2 bilhões e mais de 33 mil empregos gerados na cadeia produtiva. Com isso, 2.189 megawatts (MW) serão somados à rede elétrica até o final deste ano (2019), levando o estado à marca de 5 mil MW.

Logo adiante, até 2024, outras 29 usinas têm previsão de implantação, com 730,8 MW de potência instalada e R$ 3,5 bilhões em investimento. Destas, oito já estão homologadas pela Aneel e as outras 21 foram comercializadas no último leilão de energia realizado pela agência reguladora, em agosto de 2018.

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA – Entre 2015 e 2018, 17 parques solares fotovoltaicos entraram em operação na Bahia, com R$ 2,3 bilhões investidos e uma capacidade instalada de 458,5 MW, com geração de mais de 13,7 mil empregos.

A previsão é que, até o final de 2019, o setor receba R$ 931 milhões de investimento na construção de mais oito parques, com um total de 229 MW de potência instalada. Logo adiante, até 2021, outros quatro parques entram em operação, gerando 112 MW. Pelo menos 11 mil empregos serão gerados em toda a cadeia produtiva.

 

Fonte: Gnews

 

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