30 jul de 2017
Bahia – Pecuária – BAHIA ALCANÇA MAIS DE 93% NA VACINAÇÃO CONTRA AFTOSA NA 1ª ETAPA/2017
A primeira etapa/2017 da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa foi finalizada com o relatório nesta semana; participou desta campanha todo o rebanho de bovinos e bubalinos do Estado, que contabilizou uma população de 9.910.933 cabeças.

Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura – SEAGRI, através da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia – ADAB, com a participação de todos os produtores, mantiveram os índices de vacinação acima dos 90% preconizada pela Organização Mundial de Saúde Animal. Os melhores resultados foram obtidos nas coordenadorias regionais de Itapetinga (98,37%), Salvador (97,91) e Irecê (96,29).

A população de bovinos e bubalinos da Bahia houve uma redução de 5% em relação a última campanha, reflexo da maior seca que o Estado já enfrentou nos últimos 100 anos, mas ainda é detentor do maior rebanho do Nordeste e está entre os 10 maiores do Brasil.

O Secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, comentou que: “apesar da grave seca que se passa no Estado da Bahia, os produtores demonstraram compromisso e responsabilidade, mostrando a força do setor do agronegócio no estado, garantindo a sanidade do rebanho baiano”. Ainda, segundo Bonfim, “que o bom resultado também é fruto das ações e o compromisso da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), na promoção de medidas de conscientização dos produtores, capacitação de servidores e atividades de vigilância à saúde dos animais, bem como as atividades de educação sanitária realizadas no Estado”. Lembrando ainda que este ano a Bahia comemorou 20 anos desde o último foco de aftosa em maio de 1997 e que o objetivo é avançar para um status livre sem vacinação.

Desde o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, em 2001, o Estado registra oficialmente índices vacinais acima de 90%, fato que aponta o alto nível de adesão dos produtores ao Programa Nacional de Controle e Erradicação da Febre Aftosa por parte do setor pecuário. “As atividades, para garantir a sanidade do rebanho baiano vêm sendo consolidadas a cada ano pelo governo e pelos criadores que compreendem a defesa agropecuária como uma questão de política pública. Diante disso, as nossas ações, aliadas ao processo de modernização da pecuária, estão sempre dando resultados positivos e superando cada vez mais os desafios deste setor”, afirmou o diretor geral da ADAB, Marco Vargas.

Segundo o diretor de Defesa Animal da ADAB, Rui Leal, “os resultados alcançados fazem parte da sustentabilidade ao programa do Governo Federal, na proposta de retirada da vacinação contra febre aftosa no país, mas para que ocorra isto, definitivamente é necessário um comprometimento de todos os setores da Agropecuária e dos Governos. Nesta campanha o apoio de instituições parceiras foi fundamental no aprimoramento das atividades de defesa, além do esforço conjunto de criadores, sindicatos, associações, Fundo de Apoio a Pecuária do Estado (FUNDAP), Governo Estadual e Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), Superintendência Federal da Agricultura na Bahia/MAPA e Prefeituras municipais”.

Nesta etapa as revendedoras de vacinas mantiveram seu papel importante na campanha, com o lançamento das notas fiscais das compras das vacinas diretamente no Sistema Informatizado da ADAB. “Considero que atingimos nossas expectativas e, desta forma, na próxima campanha, em novembro, o produtor poderá realizar sua declaração diretamente pela internet, não mais necessitando ir a um escritório da ADAB”, acrescenta o Coordenador do Programa, Antonio Maia, informando que houve uma grande adesão do produtor na declaração on-line diretamente no sistema, sem a necessidade de ir a um escritório da ADAB.

O último foco de febre aftosa na Bahia aconteceu em 1997 no município de Jussarí. Desde então as ações de defesa sanitária foram fortalecidas para impedir a reintrodução do vírus no território baiano. A Bahia obteve o reconhecimento internacional em 2001, em 2005, houve a suspensão deste status devido ao foco do Mato Grosso do Sul, sendo restituído internacionalmente em 2008.


Wagner Machado
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Fonte: ASCOM/ADAB-BA

 

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