05 abr de 2016
Barreiras – “O xadrez eleitoral de Barreiras” – Por Regis Truccolo Regis

Passei 10 (dez) dias revendo familiares no Rio Grande do Sul, principalmente minha amorosa mãe, Zaida. Depois na volta, em Brasília, Show de Djavan, para recarregar as energias nas baladas do grande compositor e intérprete. De longe, acompanhei pelo site mais oeste, as notícias da nossa cidade de Barreiras. De novo, aumento da passagem de ônibus e novamente, a Justiça determina o cancelamento do aumento. Dó de Miguel lançou-se pré-candidato ao cargo de gestor municipal e no discurso atacou Zito, que será o alvo predileto, pois, em pesquisas lidera a preferencia do eleitorado. Moisés saiu do PSB, e ficará de olho nas pesquisas, para disputar com Dó de Miguel a indicação do partido. A ex-deputada Kelly do PC do B declara-se pré-candidata a Câmara de Vereadores e tende a apoiar à candidatura de Antônio Henrique a prefeitura municipal. Diz-se magoada com João Felipe Lacerda, seu ex-pupilo, que debandou para o PTB e deve apoiar Zito. A ex-deputada estranhou seu jovem aprendiz de política, depois de militar na esquerda, “jogar-se nos braços da direita”. Bom, parece que a ex-deputada tem amnésia, porque lá pelos idos de 2000, bradava contra Antônio Henrique e Jusmari, que eram carlistas. Rei morto, rei posto. Morreu ACM, e Antônio Henrique e Jusmari entraram para o grupo de apoio à Lula e do PT, e Kelly esqueceu que eles eram “direita”, dando-lhes abraços de bem vindos à sua esquerda utópica. E agora pensa ser estranho João Felipe mudar de partido? Um passarinho me contou que João Felipe preferiu mudar de partido para não estar no mesmo palanque de Antônio Henrique, coisa que Kelly acha normal e deve estar lá nos comícios. Demais candidatos a vereadores, desfilam em eventos públicos, batizados, casamentos, enterros, formaturas, vale tudo para conquistar a simpatia dos eleitores. É o jogo que começou, e as peças no tabuleiro de xadrez se movimentam, ainda que, meio acanhadas pelo imbróglio nacional. Pois é, a nível nacional o impeachment se arrasta nos procedimentos do processo, enquanto Lula barganha com os deputados do chamado baixo clero, oferecendo tudo que pode, fazendo aquele jogo sorrateiro bem típico da política brasileira. Enquanto a economia agoniza, e todo país espera pelo desfecho político, os apoiadores do impeachment ou contra se digladiam nas redes sociais. Até mesmo advogados e juristas vivem em cena de pugilato verbal, e mesmo os ministros do STF não se entendem quanto a tantas dúvidas suscitadas em defesa do governo e contra o impeachment. Em Santa Maria/RS, alunos e professores da Universidade Federal de Santa Maria foram as ruas defender Dilma. Bom, em 1990, os alunos e professores daquela época saíram as ruas defender Saddam Hussein, assassino de crianças e mulheres.  Às vezes, tenho de rir, em meio a triste realidade brasileira. É leitor, estou de volta.

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