É sempre difícil falar de coisas difíceis. Mas mesmo um pouco tardio, é necessário falar. Mas falar de alguém é fácil, difícil é falar de um ser abstrato e destituído de culpa, mas vamos lá!

2015, ano novo, vida velha:
Foi o ano em que Sérgio Moro provocou pânico em rostos no Congresso;
Foi a ano do “vento engarrafado”;
Foi o ano da “mulher sapiens;
O ano em que dois poderes digladiaram-se: o Executivo chantageado por elementos suspeitos de crimes no Legislativo;
O ano das propinas, das gorjetas, dos mimos, e dos brindes;
O ano dos eruditos burros nas universidades pregando o stalinismo e falando de Max para jovens calouros inocentes;
O ano de heroicos tesoureiros presos;
O ano do olho mortinho de Cerveró;
Ano do Lula, amigão de Bumlai e que o negará três vezes, como fez com Dirceu e Pedro fez com Jesus;
O ano de provas que nada provam;
O ano das verdades tão escrotas que parecem mentiras;
O ano do mosquito, da saúde doente, das prefeituras prostitutas e das excelências delinquentes;
O ano das irresponsabilidades fiscais, do PIB zero;
O ano do ex país do futuro que não consegue ser do presente;
O ano do risco Brasil crescendo e do crescimento caindo;
O ano de 39 ministérios;
O ano da porrada na Câmara, do satânico doutor Cunha;
O ano dos ladrões revolucionários e das alianças sujas;
Enfim…aqui no Brasil, nada de novo, apenas mais um ano.

Por Fred Silva.

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