Para fechar a série de matérias em homenagem ao Dia do Agricultor, comemorado no dia 28 de julho, a abordagem é sobre a imagem do agricultor e a conscientização da sociedade acerca do trabalho desenvolvido por eles. Além do entendimento sobre os desafios que os agricultores familiares enfrentam e a identificação de maneiras eficientes de apoio a estes produtores.

Os agricultores são profissionais que dedicam sua vida para atender a principal demanda da sociedade: a alimentação. São eles que trabalham, levantam cedo, com chuva ou frio, e não têm sábado, domingo ou feriado. Vocacionados ao campo, eles atuam de forma a preservar o meio ambiente e os recursos naturais (solo, água, plantas, animais) com sustentabilidade, utilizando tecnologias modernas e estando bem informados e atualizados.

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Em 1960, no decreto que instituiu o Dia do Agricultor, o então presidente Juscelino Kubitschek, destacava que “o país deve grande parte de prosperidade à economia agrícola” e que “é de justiça reverenciar aqueles que se dedicam ao cultivo da terra, transformando em riqueza dinamizada as dádivas naturais.”

A agricultura familiar contribui para a erradicação da fome e da pobreza, para a proteção ambiental e para o desenvolvimento sustentável. Há mais de 500 milhões de propriedades agrícolas familiares no mundo. Suas atividades rurais são geridas e conduzidas por uma família e contam predominantemente com mão de obra familiar. No Brasil, há mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares rurais. A renda do setor responde por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário e por 74% da mão de obra empregada no campo.

O jovem agricultor rural e também estudante de agronomia, José Fernando Neto, filho e neto de agricultores, avalia que os agricultores são vários profissionais em um só: plantam, empreendem, inovam e administram. São conscientes da importância que têm e do que representam para a economia do país. “O trabalho no campo é fruto do nosso suor e da nossa dedicação, o qual permite que o país seja destaque na agricultura mundial e caminhe a passos largos para a condição de principal país agrícola do planeta”, pontua.

Comercialização

O objetivo da comercialização agrícola é criar um vínculo entre o produtor e o consumidor final, permitindo que o produto desejado com as características esperadas chegue nas mãos de quem o consome.

A comercialização agrícola não consiste só na produção, atua também na transformação dos produtos como diferenciação e agregação de valor para poder chegar ao que o consumidor deseja, representando um papel fundamental dentro da economia ao conectar o setor produtivo e o consumidor final.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário

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