O ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação da Espanha, Luis Planas, anunciou que o país estará recrutando desempregados para trabalharem nas próximas campanhas de horticultura em áreas próximas a suas casas e coletar, ao mesmo tempo, seu subsídio de desemprego. Foi imposto no país um novo decreto-lei real com medidas extraordinárias devido ao estado de alarme, incluindo medidas que pretendem cobrir a situação de déficit de mão-de-obra agrícola.

Coletar o seguro desemprego e receber ao mesmo tempo um salário por trabalhar temporariamente na agricultura é algo “absolutamente excepcional” que durará até 30 de junho, afirmou o ministro, e está aberto a todos os desempregados, tirando algumas exceções, como as que são afetadas pelos registros do Regulamento do Trabalho Temporário (ERTE) apresentados nas últimas semanas devido à interrupção da atividade.

Isso porque, estes já têm ajuda “própria por meio de medidas sociais” que o Executivo adotou “nas últimas semanas”. “Essa troca de empregos deve ser concluída com residentes estrangeiros legais cuja permissão de trabalho expire antes de 30 de junho, que será renovada; ou a jovens estrangeiros entre 18 e 21 anos que terão mais facilidade em obter essas permissões para participar dessas tarefas”, completa.

Para o presidente da Associação Agrária dos Jovens Agricultores (Asaja), Pedro Barato, “todo trabalho é bem-vindo” em um país onde, dadas as circunstâncias, “chegaremos a números de alguns milhões de desempregados”. O secretário-geral do COAG, Miguel Blanco, considera “positivo” que o governo torne mais flexível a contratação de desempregados devido à falta de trabalhadores temporários no campo, motivo pelo qual ele considera isso “absolutamente necessário”.

Fonte: Agrolink

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