08 maio de 2018
Brasil – Agricultura – Exportação de milho nos EUA apresenta um crescimento de 41,08% se comparado ao ano passado

Vendas firme: Na última semana a cotação do milho no mercado externo foi movimentada, entre outros fatores, pela demanda do cereal norte-americano. Segundo o USDA, as vendas de exportação do país para a safra 17/18 exibiram um volume de 1,02 milhão de toneladas, o que representa um crescimento de 41,08% em relação ao mesmo período do ano passado, superando as expectativas do mercado.

 

Com isso, as vendas para exportação da safra já acumulam 51,00 milhões de toneladas, ou seja, 90,24% do que o departamento de agricultura estima para ser embarcado nesta safra. Assim, levando em consideração que restam 18 semanas até o fim da safra 17/18, para que os EUA consigam atingir a previsão de exportação, é preciso que negocie em média 0,31 milhão de toneladas por semana.

 

Visto que a demanda pelo cereal norte-americano se encontra firme, o mercado aguarda que o USDA aumente a expectativa de exportação dos EUA em seu próximo relatório de oferta e demanda.

Confira os principais destaques do boletim:

• As cotações na CME para jul/18 exibiram alta de 4,51% e cotação média de US$ 4,02/bu. Em comparação ao mesmo período do ano passado, as cotações apresentavam uma média de US$ 3,72/bu.

 

• Dado as preocupações quanto a oferta de segunda safra brasileira, a cotação na bolsa B3 encerrou a semana com aumento de 4,27% e média de R$ 41,08/sc.

• A valorização nas cotações do dólar e na CME fez com que a paridade para jul/18terminasse a semana com aumento de 8,57% e média de R$ 22,86/sc.

• O dólar concluiu a semana com elevação de 1,50% e cotação média de R$ 3,52/US$, em decorrência, sobretudo, das expectativas em relação a taxa de juros norte-americana.

 

MERCADO INTERNO.

As cotações do milho na bolsa B3 atingiu na última semana o maior nível desde out/2016, chegando a cotar R$ 41,21/sc e com isso os preços já apresentam uma valorização de 20,85% desde o início do ano.

Além da oferta escassa do cereal neste período de entressafra que já vem subindo os preços desde março, as incertezas quanto a oferta da segunda safra no país fez com que as cotações disparassem nesta última semana, diante das preocupações quanto ao baixo acumulado de chuvas nos meses de abril e maio em grande parte dos estados produtores.

 

Em relação ao MT, apesar das áreas semeadas dentro da janela ideal ainda estarem apresentando bom desenvolvimento, há preocupações nas regiões nordeste e sudeste, onde houve maior atraso durante a fase de semeadura. Assim, apesar deste momento trazer boas oportunidades de negócios, também demanda cautela ao produtor dado as incertezas produtivas da safra.

Fonte: IMEA

Texto originalmente publicado em:
Boletim semanal do Milho – IMEA
Autor: IMEA
Oferecimento:
77 9 9926-6484 / 77 9 9979-1856