07 jan de 2018
Brasil – Agricultura – Horário de aplicação de fungicidas e controle de ferrugem asiática da soja

Objetivou-se avaliar o momento de aplicação de fungicidas mais adequado para o controle da ferrugem asiática.

Autores:   D. SACON1; E.S. TONELLO1; A. NETTO1; P.M. MILANESI1

Trabalho disponível nos Anais do Evento e publicado com o consentimento dos autores.

Resumo

A cada safra, observa-se um aumento na severidade da ferrugem asiática da soja. Desta forma, objetivou-se avaliar o momento de aplicação de fungicidas mais adequado para o controle da ferrugem asiática. O experimento foi realizado na Área Experimental e no Laboratório de Entomologia e Fitopatologia, ambos localizados na UFFS – Campus Erechim, na safra 2016/2017. A cultivar utilizada foi BMX Lança e o experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições, com a aplicação de fungicidas distribuídas nos seguintes tratamentos conforme os horários:

T1) 7 h;

T2) 9 h;

T3) 13 h;

T4) 17 h;

T5) 20 h; e

T6) Testemunha.

Realizaram-se quatro aplicações de fungicidas nos estádios fenológicos: V6 (trifloxistrobina/protioconazol); R1 (azoxistrobina/benzovindiflupir); R5.1 (azoxistrobina/benzovindiflupir); e R6 (piraclostrobina/epoxiconazol).

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Durante a condução do experimento, semanalmente, coletaram-se dez amostras foliares por parcela para que, através da escala diagramática, fosse avaliada a severidade da doença e, com isso, calculou-se a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Também foram determinados os componentes de rendimento e produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p ≤ 0,05) para comparação de médias.

Todos os tratamentos diferiram da testemunha quanto a peso de mil grãos, número de vagens por planta, produtividade, severidade da doença e controle.

Os tratamentos T1 e T6, apresentaram menores produtividades com 2.575 kg/ha e 2.487 kg/ha, respectivamente.

Já T2 (3.705 kg/ha); T3 (3.554 kg/ha), T4 (3.467 kg/ha) e T5 (3.405 kg/ha), apresentaram as maiores produtividades. Quanto ao número de vagens, apenas o tratamento T3 (75,3) diferiu das demais.

 

As aplicações proporcionaram ganhos de 6 a 16 % no peso de mil grãos, em relação a testemunha (0,178 kg).

Neste sentido, o controle do tratamento as 7 h pode ter sido comprometido em detrimento do excesso de água (orvalho) sobre as plantas, provocando a diluição, escorrimento e dificuldade de penetração do produto em camadas inferiores da planta.

 

Palavras-chave: Glycine max L.; Phakopsora pachyrhizi; Controle químico; AACPD.

Informações dos autores:

Laboratório de Entomologia e Fitopatologia/Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim,RS.

Disponível em: Anais do 50º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Uberlândia – MG, Brasil.

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Fonte: Mais Soja

 

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