10 abr de 2017
Brasil – Agricultura – Os estoques públicos de milho em grãos serão comercializados, por meio do Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a R$ 33 a saca de 60Kg. O preço com subvenção foi autorizado pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) e está previsto na Portaria Interministerial Nº 780, publicada nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União. A cotação especial vale para municípios das regiões Norte e Nordeste do país, até o limite de 200 mil toneladas. De acordo com a portaria, os criadores inscritos no Vendas em Balcão poderão adquirir até 10 toneladas de milho por mês, limitadas ao consumo de seu plantel, até dia 31 de dezembro deste ano. Para comprar o milho pelo Programa, é necessário registro prévio no Cadastro Técnico do Programa de Vendas em Balcão da Conab. Com o cadastro feito, o produtor deve comparecer a uma unidade da Conab levando cópia do RG e do CPF, além de comprovantes de identificação, de endereço, de qualificação de suas atividades e de escala de produção/consumo. No caso dos criadores de bovinos, também é necessária a apresentação de comprovante de vacinação do rebanho contra a febre aftosa. A Conab aceita documentos de outros órgãos de extensão rural ou das entidades de classe. O pagamento do produto é realizado à vista, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). Em março, a Conab contratou frete para envio de 53,9 mil toneladas de milho para abastecimento do vendas em Balcão nos estados de Rondônia, Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Ceará, Amazonas, Alagoas, Pará e Piauí. Novas remoções serão feitas na medida da demanda de cada região. Autorização especial – A portaria interministerial, autorizada pela Presidência da República e editada pelos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, é imprescindível para que a Conab possa vender milho dos estoques públicos por valor inferior ao praticado pelos mercados atacadistas locais. Tais preços variam, atualmente, entre R$ 40 e R$ 48 a saca de 60 kg nas regiões Norte e Nordeste. Fonte: Conab Texto originalmente publicado em: Conab Autor: Gerência de Imprensa

Na sexta-feira 31/03, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a nova lista de Prioridades para o Registro de Defensivos Químicos para as lavouras brasileiras, no âmbito da Portaria 163/15. Na pauta, 53 produtos e tecnologias voltados à sanidade dos vegetais, ranqueados como os de maior demanda de celeridade nos processos de análise técnica, uma vez que se mostram potencialmente mais eficientes para o controle fitossanitário das pragas definidas pelo Ministério como as de maior risco à culturas agrícolas nacionais: bicudo do algodoeiro, ferrugem da soja, mofo branco, lagarta Helicoverpa, mosca branca, nematoides e ervas daninhas resistentes.

 

As prioridades foram estabelecidas com o apoio das entidades representativas do setor algodoeiro, através da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja), que formaram um grupo de trabalho para esta finalidade. A lista divulgada em março de 2016 ainda está valendo, mas os produtores consideram que, embora vasta, ela não atendia às necessidades reais dos agricultores.

 

Essa nova relação do Mapa é de grande relevância para os cotonicultores, na medida em que, ao eleger prioridades, evita o dispêndio de tempo. As pragas elencadas como prioritárias, mais que ameaçar a sustentabilidade do produtor rural, põem em risco a economia nacional”, pondera o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Ele cita o grande poder destrutivo do bicudo do algodoeiro que, se não controlado adequadamente, pode acarretar perdas totais nas lavouras de algodão. Da mesma forma, a lagarta Helicoverpa, cujo recente aparecimento trouxe prejuízos bilionários ao setor.

 

“O plano de manejo de pragas e ervas daninhas demanda um leque variado de produtos para evitar a resistência causada pelo uso intensivo e prolongado dos mesmos princípios ativos. A diversificação de defensivos no mercado também proporciona um natural ajuste de preços, com redução no valor desses insumos, diminuindo o custo de produção e beneficiando todas as cadeias produtivas”, conclui Arlindo Moura.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Abrapa, disponível no site da Ampa

Texto originalmente publicado em:
AMPA
Autor: Assessoria de Imprensa Abrapa
Oferecimento:5 www.ioeste.com.br - Bahia Farm Show 2017
77 9 9926-6484 / 77 9 9979-1856