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O cultivo do algodoeiro após as plantas de cobertura eleva a produtividade em aproximadamente 30% em comparação com o sistema convencional de monocultivo do algodão. É o que revela pesquisa da Embrapa que vem sendo realizada no campo experimental da Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, município do oeste baiano. O objetivo é mostrar a eficiência das plantas de cobertura na melhoria das características físicas e químicas do solo para cultivo do algodoeiro, resultando em melhor aproveitamento da água e maior produtividade de fibra.
Responsável pelo experimento, o pesquisador da Embrapa Algodão (PB) Júlio Bogiani destacou o potencial da cobertura vegetal para conservação do solo e da água, assegurando produtividades superiores mesmo em condições climáticas adversas. “Nos últimos anos, a região Oeste da Bahia vem enfrentando problemas de veranicos prolongados com quedas de produtividade do algodoeiro. Quando esses veranicos ocorrem em estádios de alta demanda de água pela planta, os prejuízos são ainda maiores. Alternativas como a prática do sistema plantio direto (SPD) e o uso de cobertura do solo com biomassa podem minimizar esses problemas, pois diminuem as perdas de água por evaporação, e consequentemente aumentam a eficiência do uso da água do solo pelas culturas”, observa.
Segundo Bogiani, em quatro anos de estudos todas as alternativas de cultivo de algodoeiro em SPD apresentaram maior produtividade e estabilidade das produtividades do que o algodoeiro cultivado em sistema convencional de preparo de solo (o mais utilizado na região Oeste da Bahia), principalmente nos anos com maiores problemas de irregularidade das chuvas, que levam a uma enorme queda da produtividade dos algodoeiros cultivados em sistema convencional.
Plantio direto x convencional
Na safra 2014-2015, foram cultivadas duas áreas de mesmo tamanho, sendo uma com algodão e outra com soja. Na área cultivada com soja, imediatamente após a colheita dos grãos, foi feita a dessecação para controle das plantas daninhas e das plantas voluntárias de soja, seguida da implantação de cinco opções de plantas de cobertura para formação de biomassa. Uma área ficou somente com braquiária ruziziensis e as outras quatro com braquiária ruziziensis em linhas alternadas com sorgo granífero, Crotalaria ochroleuca, Crotalaria spectabilis e guandu-anão.
Na safra seguinte, o algodoeiro cultivado após a braquiária ruziziensis em consórcio com o sorgo foi o que apresentou melhor produtividade, chegando a 5.493 quilos de algodão em caroço por hectare. “Nessa área tivemos acréscimo de 1.443 quilos por hectare, o que representa um ganho superior a 35% em relação à produtividade da área com monocultivo de algodoeiro em sistema convencional”, conta Bogiani.
A média de produtividade de algodão em caroço na área com cultivo das plantas de cobertura e semeadura do algodoeiro em SPD foi de 5.292 kg/ha, enquanto na área com monocultivo de algodão em sistema convencional a média de produtividade foi de 4.048 kg/ha. Isso significa um acréscimo de 30% (1.243 kg/ha) na produtividade do algodoeiro no sistema plantio direto.
Na área de monocultivo de algodão, o solo foi preparado de forma convencional, com subsolador e grades. Já na área com as plantas de cobertura, o solo não foi preparado mecanicamente, sendo apenas cultivadas as plantas de cobertura até a dessecação com herbicidas para a semeadura direta do algodão. O manejo de adubação e demais tratos culturais foram idênticos em ambas as áreas.
Outros benefícios
O pesquisador da Embrapa Algodão Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira, que estuda sistemas de cultivo de plantas de cobertura para a semeadura direta do algodoeiro, enfatiza que além dos ganhos em produtividade, algumas espécies de plantas de cobertura podem melhorar os sistemas de produção da propriedade, ao minimizar pragas, plantas daninhas, doenças e nematoides para as culturas sucessoras; ciclar nutrientes extraídos das camadas mais profundas; aumentar a capacidade de retenção de água e nutrientes e o potencial produtivo do solo.
Ele alerta para o cuidado na escolha das culturas nos esquemas de sucessão. “Quando o produtor cultiva determinadas culturas em sucessão, pode favorecer as infestações de pragas e doenças na propriedade. É o caso da cultura do algodão, em safrinha, depois do cultivo da soja, muito comum no Cerrado. Esse tipo de sucessão pode aumentar a população de alguns nematoides, insetos e fungos”, afirma.
Para evitar a disseminação das pragas polífagas (que afetam várias culturas), de nematoides e de fungos, é preciso escolher adequadamente as plantas de cobertura. Em esquemas de rotação, a seleção de culturas que não sejam hospedeiras comuns às pragas e doenças é uma das estratégias fundamentais na agricultura para o manejo integrado.
“Não existe uma espécie que seja ideal para corrigir todos os problemas do sistema produtivo. A escolha da espécie deverá ser em razão do problema que se deseja prevenir ou remediar”, pontua.
O pesquisador salienta que além dos benefícios em médio e longo prazo, algumas plantas de cobertura podem ser lucrativas em curto prazo. “Além de produzirem matéria seca para a semeadura direta do algodoeiro e minimizarem problemas do sistema de produção, também podem produzir grãos ou sementes, que poderão ser comercializados ou usados para alimentação animal, ou ainda como sementes para o cultivo em novas áreas”, diz.
Sistema plantio direto
O sistema plantio direto é uma forma de manejo conservacionista que tem como princípios básicos a cobertura vegetal do solo, a rotação de culturas e a semeadura direta na palha (com revolvimento mínimo do solo). Essa camada de palha cria um ambiente favorável ao desenvolvimento das plantas, contribuindo para estabilizar a produção e para melhorar ou manter as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
As plantas de cobertura têm a função de produzir biomassa para formação de palhada na superfície do solo, deixando-o protegido e menos suscetível à erosão. Ao longo dos anos, as raízes das plantas de cobertura aumentam a palhada na superfície do solo e a ausência de revolvimento do solo melhora a sua estrutura, a ciclagem de nutrientes e a retenção de água.
Conforme o pesquisador Júlio Bogiani, é comum os produtores confundirem o plantio sobre a palha dos restos culturais da safra anterior com o sistema plantio direto. “Geralmente essa palha não é suficiente para cobrir o solo e se degrada facilmente devido às altas temperaturas”, explica.
É o caso do algodão, que no Brasil normalmente é cultivado em rotação ou sucessão com a soja. Após a colheita da soja, as áreas permanecem em pousio durante a entressafra. “Como os restos culturais da soja são rapidamente decompostos, durante o período do outono/inverno/primavera, até a semeadura da safra de algodão, o solo fica pouco protegido por restos culturais. Uma estratégia para produzir matéria seca após a cultura da soja é o cultivo de plantas de cobertura em segunda safra”, recomenda Ferreira.
Edna Santos (MTb: 01700/CE)
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