Os preços do milho registraram um forte alta no finalizar desta semana, segundo a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, a exportação foi favorecida por compradores.

“Hoje ocorreu o contrário de ontem: desta vez foi o dólar que subiu 0,34%,atingindo picos dos últimos 12 meses e Chicago caiu US$ 1/t. Mesmo assim, a exportação foi fortalecida e os compradores do mercado interno, que eventualmente não estavam fazendo estoques, trataram de garantir, não os volumes, mas os preços, antes que subam mais”, comenta ele.

 

Além disso, Pacheco afirma que a média dos preços voltou a subir, nesta quinta-feira, mais 1,35%, contra positivos 0,47% do dia anterior, em Campinas, principal praça de referência do país. “Os preços médios ficaram em R$ 36,81/saca, contra 36,13/saca do dia anterior, aumentando para expressivos 2,99% (1,62%) o ganho mensal de agosto”, completa a informação.

“Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, caiu para R$ 30,88 (31,37 do dia anterior) para setembro e caiu R$ 33,53 (33,71) para dezembro e R$ 34,94 (35,02) para março de 2020. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 32,03 (R$ 31,92 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 35,55 (35,43) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 35,05 (34,93)/saca. O milho argentino a R$ 51,45 (51,79) e o americano a R$ 58,28 (58,40) no oeste de SC”, conclui o analista da T&F Consultoria Agroeconômica.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems

 

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