20 dez de 2018
Brasil – Agricultura – Produtividade do milho aumenta em SC

Os programas de incentivo ao plantio de milho, que oferece subsídios aos pequenos agricultores através de sementes de alta tecnologia e calcário para correção do solo, tem ampliado a produtividade do milho em SC. Levantamento realizado pela Fecoagro, que coordena os programas Terra Boa da secretaria da Agricultura, indica que mais de 80 por cento das sementes de milho distribuídas pelo programa nos últimos dois anos, tem sido de variedades que propicia produzir mais de 180 sacos de milho, enquanto que a menos de três anos, as sementes plantadas eram de menor produção, de 90 a 100 sacos por hectare. Esse programa do Governo do Estado, executado em parceria com as cooperativas, tem sido o principal impulsionador da melhoria da produtividade em SC. Nesse ano a média de colheita deverá ser de mais de 8.500 kg por hectare, tendo lavouras em regiões mais tecnificadas, que passam de 10 a 12 mil kg por hectare.

 

Para um Estado que é carente de oferta de milho para as indústrias de rações, este é um programa que tem contribuído para a redução da dependência de outros Estados ou mesmo do Paraguai. Ele ajuda para evitar a evasão de ICMS, já que milho vindo de outros Estados vem com crédito de ICMS, e não é cobrado internamente, ficando o imposto nos Estados de origem. SC traz anualmente de outras regiões mais de 3,5 milhões de toneladas de milho.

Os programas da secretaria da Agricultura são direcionados aos pequenos agricultores, haja vista que somente são subsidiados cinco sacos de sementes de milho e 30 toneladas de calcário por agricultor enquadrado no Pronaf. A intenção é estimular o uso de melhor tecnologia no plantio mesmo nas pequenas áreas. Isso tem aumentado a colheita de grãos e também milho para silagem, destinado aos rebanhos de gado de leite.

 

A Fecoagro acabou de concluir o relatório da distribuição de sementes e de calcário deste ano, onde foi identificado atendimento a quase 70 mil pequenos agricultores nos seus diversos programas subsidiados. As sementes de milho chegaram a 51.287 agricultores, que levaram 204 mil sacos do produto. Cerca de 30% desse volume foi da tecnologia de mais de 140 sacos por hectare; 36 por cento para colher mais de 166 sacos por hectare e 22% para colher mais de 180 sacos por hectare. O restante foi para produtores que usam menor tecnologia. O Governo do Estado subsidia de R$ 40,00 a R$ 110,00 por sacos de sementes. Quanto maior e tecnologia, maior o subsídios. A diferença do custo das sementes, o agricultor paga no ano seguinte, sem juros ou correções e pode ser em produto.

 

No caso do calcário foram distribuídas 291 mil toneladas, também subsidiado. O agricultor que retirar na cooperativa paga 1 saco e meio de milho por tonelada de calcário. Aquele que optar retirar na mineradora, ganha o calcário de graça. Neste ano estão sendo investidos nesses programas que ainda incluiu o kit forrageira e o kit apicultura através de parceria com as cooperativas e as agroindústrias R$ 45 milhões de reais.

Fonte: Fecoagro

 

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