31 dez de 2017
Brasil – Agricultura – Safra de soja 17/18 é um desafio no MT, diz Imea

Um novo boletim publicado recentemente publicado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) revela que a safra de grãos do Mato Grosso na temporada 2017/2018 será desafiadora. O Instituto estima uma produção de 30,6 milhões de toneladas, o que é uma redução de 2,14% ou 670 mil toneladas em relação ao ano anterior. Já na produtividade, a queda será 2,31%, passando a 54,12 sacas por hectare, em função do atraso na chegada de precipitação que atrasou a semeadura.

Em função de tudo isso, as condições climáticas durante o desenvolvimento das lavouras e na hora da colheita serão determinantes para consolidar essa previsão de rendimentos. Atualmente, a estimativa do custo total de produção do Imea para a próxima safra tem perspectiva de redução de 5,26% para um total de R$ 3,4 mil por hectare. Além disso, o prognóstico do Instituto indica um viés de queda nas cotações de soja. Por outro lado, com os possíveis impactos do fenômeno La Niña na América Latina, as lavouras podem ter perdas na Argentina e no Sul do Brasil e reverte esse quadro.

Fazendo uma retrospectiva sobre 2017, o Imea indica que o ano encerrou com alguns resultados bastante positivos em relação ao ano anterior, mas não em todos os casos. O Mato Grosso registrou o menor crescimento de área dos últimos cinco anos, com 9,4 milhões de hectares cultivados. Já o resultado de produtividade foi recorde com uma média de 55,4 sacas por hectare na média estadual, um recorde da série histórica do Imea. A produção de 31 milhões de toneladas teve resultado principalmente para o esmagamento, que registrou em Novembro um recorde sobre o total esmagado de 2016. As exportações até Novembro também foram recorde, com 17,78 milhões de toneladas.

Por outro lado, em função da safra recorde local e mundial, os preços nominais dos grãos caíram e resultaram em uma queda na renda de 19,79% em relação ao ano anterior. A comercialização no ano de 2017 foi bastante lenta e pontual, com o produtor aproveitando para negociar em momentos de alta das cotações da oleaginosa.

 

Fonte: Agrolink

 

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