Os preços da soja operam com boas altas na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (31), dia de novos boletins do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O mercado corrige parte das últimas baixas e, por volta de 10h55 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 14,75 e 16 pontos nos principais contratos, com o maio valendo US$ 13,82 e o setembro, US$ 12,48 por bushel.

Os traders, no entanto, esperam um relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos que pode trazer um aumento considerável de área de soja no país, na casa de 8% e, confirmado esse incremento, a pressão sobre os preços na CBOT, como explicam analistas e consultores de mercado, pode vir e se intensificar nos próximos dias, também com foco nas condições de clima no país.

A soja caminha na direção oposta das demais commodities agrícolas nesta quarta, que voltam a apresentar perdas expressivas nas bolsas internacionais. Na Bolsa de Nova York, os futuros do café cediam mais de 1% e o algodão, mais de 2%. O petróleo – em Nova York e Londres – trabalha com estabilidade. A força do dólar ajuda a pressionar as commodities.

No entanto, também sobem nesta quarta-feira os preços do óleo de soja, com altas de mais de 2% na Bolsa de Chicago, ajudando também a puxar os preços dos grãos. Ontem, o derivado fechou o dia no limite de baixa. O farelo sobe na esteira, porém, o ímpeto é menor.

“Dois pontos explicam a forte volatilidade do óleo, sendo os rumores desde a semana passada de importação de óleo de soja da Argentina (pelos EUA) e a redução da posição comprada dos fundos no complexo soja e milho”, explica a equipe da Agrinvest Commodities. E essa redução, ainda como explicam analistas da consultoria, se dá diante dessa possibilidade de aumento da área norte-americana de soja e mais a força do dólar.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com

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