25 jul de 2017
Brasil – Agricultura – Técnicos discutem a cultura de milho e sorgo

Aconteceu na semana que passou na cidade de Sertão, região do planalto central do RS, o seminário que discutiu sobre cultura do milho. O cereal que abastece a cadeia agroindustrial do país vive um dilema entre amor e ódio. Ele é imprescindível e nunca se produziu tanto; a produtividade tem sido recorde, material genético eficiente, mas o vilão da história sempre é o preço.

 

Durante três dias, engenheiros agrônomos e acadêmicos de agronomia, lotaram o auditório do Instituto Federal de Educação, campus Sertão no RS. Lá foi realizada a 62ª reunião técnica anual sobre a cultura do milho e a 45ª reunião técnica anual da cultura do sorgo.

Do sorgo se falou pouco, apesar de sua importância. O que se viu é que tanto o Rio Grande do Sul quanto Santa Catarina reduziram as áreas de cultivo. No caso catarinense, a forte incidência da bacia leiteira até ajudou a manter a cultura do sorgo, por ser uma importante geradora de grãos e de forragem.

 

No evento as cooperativas tiveram um papel de destaque. Alexandre Doneda, da Cotrijal, de Não Me Toque e Claudinei Túrmina, da Cooperalfa, falaram sobre as estratégias de fomento para manter essas culturas em evidência. Também falaram sobre o mercado do milho, a incidência dos transgênicos e no final, foram apresentados trabalhos técnicos. Ficou evidente que um dos grandes desafios é aproximar a pesquisa ao produtor rural.

 

Muitos entendem que esses estudos estão valendo muito mais como teses de mestrados, com pouca funcionalidade na prática.  Portanto, fazer a ciência chegar ao campo é a missão. O evento foi organizado pelo departamento de diagnóstico e pesquisa da secretaria da agricultura, pecuária e irrigação do Rio Grande do Sul, o SEAPI.

Fonte: IFRS – Campus Sertão

 

 

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