Por Ivan Ramos – diretor executivo da Fecoagro

No Dia do Trabalho, nada melhor do que enfocar um assunto que diz respeito a uma classe trabalhadora, que nem mesmo no seu dia, deixa de trabalhar. Os agricultores.

Enquanto os trabalhadores das cidades têm folga hoje, com festas sorteios de prêmios, passeatas, manifestações, entre outras comemorações, os trabalhadores rurais continuam na sua atividade sem muitos direitos que seus colegas das cidades têm.

 

Nem férias, nem décimo terceiro, nem hora extra, nem vale refeição ou vale alimentação, nem carga horária definida e muito poucos benefícios sociais, pagos pelos empregadores. Mas sobrevivem, talvez com menos problemas psicológicos e estresses daqueles que vivem das cidades, porém, estão sempre expostos a dois problemas incontroláveis: o tempo e o mercado. Esses são os principais riscos dos trabalhadores rurais.

As entidades de representação dos agricultores, e o Governo do Estado, estão sempre atentos para apoiar a classe Diversos programas de subsídios e assistência são desenvolvidos visando auxiliar na renda no campo.

 

Nos próximos dias um novo programa deverá ser lançado pela Secretaria da Agricultura de SC que merece ser destacado. Mais uma vez em parceria com as cooperativas.

O secretário Moacir Sopelsa quer implementar o programa “Horta Santa”. Trata-se de um programa de apoio financeiro com financiamento com prazo de três anos e sem juros, para a atividade de horticultura.

O FDR vai disponibilizar recursos para investimento em infraestrutura, com segurança para produzir hortaliças. Uma ajuda e tanto para o agricultor implantar estufas, irrigação e outras necessidades para garantir a produção permanente todos os dias do ano.

 

Por sua vez as cooperativas fornecerão os insumos, para pagamento com o produto da colheita, e ainda se comprometem a adquirir toda a produção incentivada, pelo preço de mercado. É mais uma atividade no campo, para ajudar as famílias dos pequenos agricultores associados das cooperativas a melhorar sua renda.

Inicialmente serão três cooperativas do oeste credenciadas, aquelas que fazem parte da Central de Compras de hortigranjeiros da Fecoagro, que acreditaram na união também nessa atividade. Hoje elas compram conjuntamente no Ceasa de Curitiba. Devem continuar assim com outros produtos não cultivados na região, mas aqueles possíveis de produção local serão incentivados.

 

A assistência técnica na produção também será indispensável e segundo o secretário Sopelsa, a Epagri está disponível para tal. A seleção de produtores interessados caberá à cooperativa que também definirá os produtos e o padrão de qualidade para vendas em seus supermercados.

Mais uma medida de apoio ao agricultor que merece ser implementada. Só é possível pela parceria, cooperativas e Governo do Estado, e do espírito de união e integração cooperativista.  Pense nisso.

 

 

Fecoagro

 

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