17 nov de 2017
Brasil – Agricultura – Uso de bioestimulantes no sulco de semeadura e no tratamento de sementes de cultivares de soja

Objetivou-se avaliar a influência do tratamento de sementes e a aplicação em sulco de semeadura com bioestimulantes em características fenométricas e na produtividade de cultivares de soja.

Autores: SANTOS, L. L. S.; FAGAN, E. B. F.; SOARES, L. H.; SOARES, J. N.; REIS, M. R.; BORGES, N. A.; SANTOS, H. C.; MACHADO, L. L. C.

 Trabalho disponível nos Anais do Evento e publicado com o consentimento dos autores.
Trabalho disponível nos Anais do Evento e publicado com o consentimento dos autores.

RESUMO

O tratamento de sementes (TS) e a aplicação em sulco de semeadura (SS) de bioestimulantes é uma prática comum em sistemas de produção de soja, com o objetivo de potencializar o crescimento inicial das plantas. No entanto pouco se sabe sobre como estes produtos modulam o desenvolvimento e a produtividade em diferentes cultivares de soja. Assim objetivou-se avaliar a influência do TS e SS com bioestimulantes em características fenométricas e na produtividade de cultivares de soja. O experimento foi conduzido na safra 2016/17 em Rio Paranaíba-MG.

Foi adotado delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 2×4 e quatro repetições, sendo duas cultivares:

(i) M-6210 IPRO (GM 6.2) e (ii) M-7739 IPRO (GM 7.7) e aplicação de bioestimulantes:

(i) controle;

(ii) aminoácidos [Aa (TS)] + ácido húmico [AH (SS)];

(iii) extrato de algas [EA (TS)] + micronutrientes (TS) + AH (SS); e (iv) Aa (TS).

Aos 30 dias após a semeadura foi realizadas avaliações de massa seca de raiz (MSR), caule (MSC) e folha (MSF) e ao final do ciclo produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para as variáveis MSR e MSF houve interação entre os fatores, mas não para MSC.

O tratamento AH + EA + micronutrientes, na M-7739 IPRO proporcionou incremento de 37% e 41% em MSR e MSF, em relação ao controle, respectivamente. Na M-6210 IPRO não se observou diferença estatística nestas variáveis. A M-7739 IPRO apresentou 40% e 7% a mais de MSR e MSF em relação a M-6210 IPRO, respectivamente.

Para produtividade houve incremento de 14,5 sacas ha-1 para Aa na M-6210 IPRO em relação ao controle, mas na M-7739 IPRO não houve diferença estatística. A M-6210 IPRO foi superior em 27,6 sacas em relação a M-7739 IPRO.

Conclui-se que a M-7739 IPRO é mais responsiva em acúmulo de massa quando aplicado bioestimulantes, mas isso não repercutiu em produtividade, enquanto que a M-6210 IPRO apresenta comportamento inverso.

Palavras-chave: Aminoácidos, ácido húmico, extrato de alga, micronutrientes.

Informações do autores :     

Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Disponível em: Anais do  XX Congresso Brasileiro de Sementes, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 2017.

 

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