De acordo com o Imea, índice de 2018, de 1,35%, é o menor da média histórica

A venda de bovinos criados em Mato Grosso para outros Estados tem caído nos últimos anos, informa boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Com o ápice em 2007, quando 5,28% dos bovinos mato-grossenses foram abatidos fora do Estado, a prática tem perdido força graças ao aumento de opções locais para os pecuaristas.

 

“O cenário se alterou, com novas plantas frigoríficas abrindo, uma melhor infraestrutura do Estado e um controle fiscal mais rigoroso. Desta forma, em 2018 (até julho) a participação dos bovinos abatidos fora do Estado é de 1,35%, menor patamar da série histórica”, explica o instituto em nota. O Imea lembra, porém, que a concentração da indústria frigorífica ainda é um problema e uma reclamação recorrente no meio.

Insumos de alimentação

 

Com o pico da seca no Estado afetando as pastagens, o pecuarista precisa de uma boa suplementação para manter o processo de engorda dos animais. Por isso, é bom ficar atento ao mercado de grãos e seus subprodutos. O farelo de soja, por exemplo, está com a pior relação de troca para um mês de agosto desde 2012 com 18,75@/tonelada de farelo. O movimento no caso do caroço de algodão é oposto, com a relação de troca de 2,82@/t sendo a melhor para agosto desde 2010. “Diante deste cenário, a formulação de uma “boa” (nutritiva e economicamente viável) ração se torna item imprescindível para garantir a sustentabilidade do negócio”.

Fonte: Imea.

 

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