23 maio de 2018
Brasil – Agropecuária – Como ganhar mais dinheiro melhorando a qualidade do leite na sua fazenda

Quando pensamos em aumento da lucratividade de uma fazenda de leite, a primeira avaliação que temos pode vir do aumento do preço recebido pelo leite, diminuição de custos e o aumento da produção de leite por vaca.

De fato, são fatores importantes que devem ser analisados, porém, não são os únicos e nem necessariamente os mais fáceis de atingir a excelência em um curto espaço de tempo.

Os principais indicadores de qualidade do leite medidos atualmente são: CCS (contagem bacteriana total), CBT (contagem bacteriana total), gordura e proteína.

O impacto da melhoria da qualidade do leite produzido pela fazenda e entregue à indústria é de fato um indicador importante de aumento direto da lucratividade da fazenda. Esse aumento de lucratividade vem de um ou dois pontos.

1. Aumento do preço recebido pelo leite

Algumas indústrias captadoras de leite no Brasil, ano a ano, vêm incentivando o produtor a entregar um leite de qualidade, tanto com mais sólidos (proteína e gordura), como com menor carga bacteriana, bonificando em aumento do preço pago pelo leite ao produtor, dependendo da faixa de atingimento de cada indicador.Ou seja, gera um aumento de geração de caixa para a fazenda de forma direta.

Exemplos são vistos em diversas regiões, onde propriedades vizinhas, muitas vezes produzindo a mesma quantidade de leite por dia, recebem preços diferentes de leite, mesmo entregando ao mesmo laticínio.

 

Algumas indústrias chegam a bonificar seus melhores fornecedores em até R$ 0,40 a mais do preço base para aqueles produtores que atendem suas expectativas quanto à qualidade e a legislações vigentes.

Outro indicador que pode aumentar ou mesmo reduzir os preços recebidos pelo leite, é o CBT, que está diretamente relacionada com a limpeza das instalações e do teto do pré-ordenha.

A maior dificuldade é identificar os pontos de sujeira, seja no tanque, mangueiras, baldes, tubulações de passagem de leite etc.

 

2. Aumento da produção de leite por vaca

A baixa produção de sólidos em vacas pode estar ligada a diversos fatores que são difíceis de mudar repentinamente, como a raça dos animais, porém também pode estar relcionada a fatores como ajustes nutricionais.

Por exemplo, vacas com baixa produção de gordura, ou produção de gordura menor que a produção de proteína no leite, indica que há uma acidose (clínica ou subclínica) e esse fato pode ser contornado com ajustes no tamanho da partícula de volumoso ofertado aos animais, e também na oferta de aditivos que melhoram a saúde ruminal.

Esse mesmo estresse metabólico ocasiona diminuição das funções imunes do animal, tornando-o mais susceptível a infecções, que, por sua vez, pode aumentar outro indicador de qualidade muito importante, que é a CCS.

Segundo Hand et al. (2012) a diminuição da CCS (mil cel/mL) do rebanho de 1.000 para 500 aumenta a produção de leite por vaca em 0,7 kg de leite.

Considerando a média CEPEA (03/05/2018) de preço de leite 1,19 para um rebanho de 100 vacas em lactação, em um ano o aumento de receita é de R$ 29.988,00. E quanto maior for a redução, maior será o aumento em produção de leite.

Além disso, outros fatores como o custo com medicamentos, descarte de leite e efeito reprodutivo geram um impacto ainda maior que somente na quantidade da produção de leite observada.

Como a quantidade de CCS tem relação com casos de mastite clínica e subclínica, um fator que pode influenciar no estado imunológico do rebanho é a nutrição de vitamina em níveis ótimos (OVN® – Optimun Vitamin Nutritional) no periparto.

Segundo Paschoal e Zanetti (2004), o aumento dos níveis de vitamina A no pré-parto (30 dias antes do parto) diminuiu o índice de mastite clínica, de 11,3% para 4,3%, 12 semanas após o parto. A associação de Vitamina E em níveis OVN® + Selênio, reduz o risco de mastite em 34% e aumenta a produção de leite em + 1 kg/vaca/dia (Zeiler et al. 2010).

A utilização de Minerais Tortuga® proporciona também maior saúde da glândula mamária e diminuiu a CCS (mil cel/mL) de 237 para 55, ou seja, redução de 76% e menor ocorrência de mastite.

O indicador CCS do rebanho é um dos principais no que diz respeito a relação com a lucratividade da fazenda, e ele pode ser influenciado por diversos fatores além da nutrição, por exemplo:

  • Limpeza das instalações;
  • Estagio de lactação;
  • Doenças no periparto;
  • Estado imunológico;
  • Humidade das instalações;
  • Limpeza dos tetos;
  • Tipo de bactéria causadora da infecção, entre outras.

Por isso, é importante que a fazenda tenha acesso às análises de leite ao menos uma vez ao mês, para que, com esses indicadores, possam tomar a melhor decisão buscando o aumento na lucratividade da fazenda.

A DSM, através do programa Qualidade do Leite Começa Aqui!, reconhece produtores que atingem altos níveis de qualidade na produção de leite com o uso de suas tecnologias. Para saber como participar, acesse: www.tortuga.com.br/qualidadedoleite

 

Fonte: Tortuga

 

Oferecimento:

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