07 mar de 2019
Brasil – Agropecuária – Dia a dia do mercado pecuário em 07 de março

Preço firme para o boi gordo e queda nos preços dos cortes dianteiros no varejo,. Confira as principais notícias de mercado desta quinta-feira

Em linha com outras consultorias, Agrifatto prevê ritmo lento no mercado boi gordo

Nesta semana mais curta devido ao feriado de Carnaval, o ritmo de negócios no mercado físico deve seguir lento e com preços firmes, informa a consultoria Agrifatto, de Bebedouro, SP.

“Nos Estados levantados pela Agrifatto, as escalas de abate estão entre 4 e 5 dias. A situação pode se agravar, caso a indústria não originar um volume considerável de animais entre hoje e amanhã”, destaca.

O pagamento dos salários neste início de março pode impulsionar o consumo interno no curto prazo, acredita a consultoria. Além disso, “as exportações, que representam aproximadamente 20% da carne produzida no País, devem auxiliar no escoamento do atacado, permitindo preços firmes nos próximos dias”.

Preço do bezerro recua em MS e GO

O Indicador Bezerro Esalq (animal Nelore, de 8 a 12 meses) abriu a semana pós-carnaval em baixa na praça do Mato Grosso do Sul. Fechou a Quarta-feira de Cinzas a R$ 1.245,37, com desvalorização de 1,8% em relação ao valor de 1º de março (R$ 1.268,59).

No acumulado do ano, porém, o valor atual do bezerro no MS ainda apresenta aumento de 1,6% sobre a cotação de 28 de dezembro de 2018 (R$ 1.225,47).

Em seu site, a Scot Consultoria destaca nesta quinta-feira as quedas recentes de preços dos animais de reposição em Goiás, principalmente das categorias mais jovens.

Tal movimentação garantiu aos recriadores e invernistas do Estado uma melhoria na relação de troca, pois o valor do boi gordo subiu no último mês na região.

Com isso, informa a Scot, a troca com o bezerro desmamado saiu do patamar de 1,85 bezerro/arroba de boi gordo, no início deste ano, para os atuais 1,90 bezerro/@, o que representou um aumento de quase 3% no poder de compra do recriador/invernista de Goiás.

Corte dianteiro está na lista dos quatro itens que mais tiveram baixa de preço em janeiro, informa a Abras

O corte dianteiro de carne bovina ficou entre os quatro itens que mais sofreram redução mensal de preços em janeiro da cesta Abrasmercado. O grupo é composto pelos 35 produtos mais consumidos nos supermercados brasileiros e monitorado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

No geral, o dianteiro recuou 2,13% no primeiro mês de ano, ante o valor de dezembro, informa a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que também destacou as quedas mensais do preço do tomate (-14,54%), farinha de trigo (-9,78%) e leite longa vida (-2,41).

Na comparação com janeiro de 2018, o valor do dianteiro apresentou alta de 2,62%.

No entanto, um olhar mais atento para o levantamento da Abras mostra que essa baixa geral no preço do dianteiro em janeiro foi puxada pelas regiões norte e nordeste, onde o produto recuou 7,39% e 1,80%, respectivamente, na comparação mensal. No sudeste, sul e centro-oeste, o dianteiro registrou elevação mensal de 2,69%, 1,35% e 0,74%, respectivamente.

Já o corte de carne bovina traseiro teve alta de 1,93% no preço em janeiro ante dezembro, com destaque justamente para as regiões Norte (+3,71%) e Nordeste (+3,79%).

Em relação ao preço de janeiro de 2018, o traseiro apresentou aumento de 1,90%.

Preços firmes para o boi gordo, com tendência altista neste início de março

Nesta semana pós-Carnaval, o mercado de boi gordo segue estável nas principais regiões pecuárias do País, com tendência de alta.

Com o pagamento dos salários neste início de março, a expectativa é de aumento no consumo interno de carne bovina, o que motivará a compra da boiada pelos frigoríficos.

O Indicador Esalq do boi gordo fechou a Quarta-feira de Cinzas a R$ 150,30 (valor à vista) em São Paulo, com ligeira alta de 0,20% sobre o valor do dia 1º de março (de R$ 150,05), segundo estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

“A tendência é que o cenário após o feriado seja de mais firmeza no mercado do boi gordo”, prevê a Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.

 

Fonte: Portal DBO

 

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