Ainda maior: A terceira estimativa para a safra 2017/18 de algodão em MT trouxe novas perspectivas para a área destinada ao cultivo da fibra e para os rendimentos a campo. Com isso, a área total passa a ser estimada em 782,9 mil hectares, o que representa um crescimento de 24,9% em relação ao que foi visto na safra anterior, sendo tal perspectiva pautada pelo alto volume já negociado no mercado a termo em decorrência dos preços mais atrativos.

 

Em vista de a semeadura ser encerrada nos no mesmo período do ano passado e as boas precipitações para os próximos meses, a produtividade foi revisada para 270,0 @/ha. Com isso, a nova estimativa para a produção do algodão em caroço passa a ser de 3,17 milhões de toneladas, enquanto que a produção da pluma passa a ser de 1,28 milhão de toneladas, exibindo, assim, um crescimento de 20,9% para ambas as produções em comparação à safra anterior, o que reitera uma produção recorde no Estado.

 

• Nesta semana as paridades de exportações para jul/18 e dez/18 apresentaram avanço de 3,41% e 2,29%, respectivamente, devido à alta nas cotações da bolsa de NY.

 

• A cotação do dólar operou em alta nesta semana, fechando em R$ 3,26/US$, com uma variação de 0,06%, devido às recentes divulgações do governo Trump.

• Os preços dos subprodutos de algodão em MT apresentaram mais uma semana de desvalorização. Com isso, o caroço ficou com um recuo médio de 1,17%, enquanto que a torta exibiu queda de 0,58% e o óleo, por sua vez, caiu 2,44%.

 

• A semeadura de algodão em MT para a safra 2017/18 apresentou avanço semanal de 0,18 p.p., alcançando 100% da área estimada no mesmo período do ano passado.

NOVAS PERSPECTIVAS: O Imea divulgou a nova previsão para os rendimentos da safra 2017/18 do algodão em MT, passando a ser estimada em 270,0 @/ha. Apesar de ainda apresentar recuo de 3,3% ante a safra 2016/17, a nova estimativa traz recuperação em todas as regiões quando comparada a previsão anterior.

 

A região oeste, maior produtora de algodão, apresentou a melhor previsão de rendimento, com 278,4 @/ha, dado a expectativa de manter os investimentos tecnológicos, em conjunto com as boas precipitações nos próximos meses. Do outro lado, apesar da melhor perspectiva em relação a estimativa anterior, a região noroeste ainda exibe a menor previsão, com 250,0 @/ha, enquanto que, a nordeste é a região que apresenta o menor recuo ante a safra anterior, de 12,1%, devido aos atrasos na semeadura.

 

Assim, apesar da melhora nas perspectivas de rendimento em grande parte das regiões, a definição da safra ainda dependerá do comportamento das condições climáticas nos próximos meses para a sua consolidação.

Fonte: IMEA

 

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