O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18) vendido a R$ 5,72, com recuo de R$ 0,119 (-2,03%). A moeda abriu próxima de R$ 5,80, mas caiu ainda durante a manhã após a divulgação da pesquisa sobre uma vacina para o coronavírus. A cotação fechou no menor nível desde 6 de maio (R$ 5,704).
O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 6,258, com recuo de 1,95%. A libra comercial caiu 1,54% e terminou a sessão vendida a R$ 6,979. Essa foi a primeira vez, desde 5 de maio, que a moeda britânica fechou abaixo de R$ 7.
Bolsa de valores
No mercado de ações, o dia foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 81.194 pontos, com alta de 4,69%. O indicador está no nível mais alto desde 29 de abril.
O Ibovespa seguiu o mercado externo. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia com alta de 3,85%. Além dos avanços nas pesquisas da vacina contra o coronavírus, o mercado financeiro global refletiu o relaxamento das restrições sociais em diversos países da Europa, como a Itália, que reabriu o comércio hoje (18), e a aprovação de um novo pacote de estímulos pelos deputados norte-americanos.
O alívio no mercado externo compensou dados negativos na economia brasileira. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas preveem queda de 5,12% na economia brasileira neste ano.
O desempenho do barril de petróleo refletiu-se nas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) fechou a segunda-feira com alta de 9,72%. Os papéis preferenciais (com proridade na distribuição de dividendos) encerraram o dia com valorização de 8,1%.