01 ago de 2016
Brasil – Notícias da Agricultura – Cenário econômico do milho nos últimos 10 anos

A produção agrícola no Brasil tem demostrado
contínuos aumentos durante os últimos anos,
sendo essa constatação evidenciada pela exploração
das fronteiras agrícolas. O Oeste baiano
não poderia ser diferente. Considerada uma das
ultimas fronteiras agrícolas do mundo vem apresentando recorde
de produtividade a cada ano.
O milho é uma das principais commodities agrícolas e representa
um papel fundamental para a região Oeste. Ele apresenta
desempenhos classificados como cíclicos ou sazonais, alternando
períodos de crescimento e redução dos preços. Tais oscilações
se devem às questões que influem diretamente sobre o preço
físico, como clima, previsões, colheitas de safras, estoques e até
mesmo movimentações especulativas nas Bolsas de Mercadorias
onde são negociadas.
Com uma demanda mundial contínua e crescente, e uma redução
no volume mundial produzido em relação à safra 14/15,
a safra 15/16 deve apresentar um cenário de convergência entre
produção e consumo mundial. Esse fator não acontecia desde a
safra 2012/13, quando houve quebra de safra nos EUA e a produção
mundial reduziu.
O milho é a terceira cultura mais cultivada no mundo. O Brasil
se encontra na terceira posição no ranking de produtores. Para
a safra 2015/2016, é esperada uma produção de 989,30 milhões
de toneladas.
A produção mundial concentra-se basicamente em três grandes
produtores: EUA, China e Brasil; sozinhos esses países representam
65,62% da produção mundial de milho.
Atualmente o milho representa a segunda cultura mais importante
para a agricultura brasileira. O que coloca o Brasil como
o terceiro maior produtor mundial de milho, totalizando 75,00
milhões de toneladas para a safra 2015/2016, cujo principal destino
é as indústrias de rações para animais.
Além da sua importância econômica como principal componente
na alimentação de aves, suínos e bovinos, o milho
cumpre papel técnico importante para a viabilidade de outras
culturas, como a soja e o algodão, por meio da rotação de culturas,
minimizando possíveis problemas como doenças e pragas.
Esta rotação de cultura proporciona sustentabilidade para
os diferentes sistemas de produção em muitas regiões agrí-colas do Brasil e do mundo, e o Oeste baiano não poderia ser
diferente.
Por tratar-se de um commodite o cereal é basicamente influenciado
por dois fatores que determinam a formação de preços,
a primeira é a cotação do cereal na Bolsa de Chicago (CBOT).
O fato de os Estados Unidos serem o maior produtor e consumidor
mundial e também possuírem um mercado financeiro
de alta liquidez acaba reiterando a importância das cotações na
CBOT. E, em segundo plano está relacionado ao mercado interno.
Este pesa na concepção das cotações internas do preço do milho
na BM&F, pelo fato de o Brasil ser um grande consumidor de milho,
as variações diárias na Bolsa de Mercadorias & Futuros são
de grande importância. Somando-se a isso, temos os fatores de
mercado que está relacionado à econômica como, por exemplo,
o dólar comercial, o frete, o custo portuário, fatores que acabam
por acrescer ou diminuir o preço do cereal no mercado interno.
Esta seção retratará essas variáveis e a sua relevância para a cotação
do milho.

 

Revista Aiba

 

 

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