21 maio de 2015
Brasil – Para Abrapa, Matopiba vai melhorar atuação do produtor rural

Uma ação estratégica para a ascensão social dos pequenos produtores locais e para o incremento da produção sustentável e da exportação agropecuária do país. Assim pode ser definido o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba, lançado pela ministra Kátia Abreu, do Mapa, na semana passada, em quatro cidades do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (as iniciais de cada Estado é que formam o acrônimo Matopiba).

“É um plano de fôlego, que pretende expandir a produtividade por meio da pesquisa e da inovação, priorizando a infraestrutura, interligando as regiões e criando logística e sistema de armazenamento adequado, por exemplo. Mas, sobretudo, é um plano que pretende levar tecnologia para esses pequenos produtores”, disse João Carlos Jacobsen Rodrigues, presidente da Abrapa, que participou do lançamento deste plano em Teresina (PI) e em Luis Eduardo Magalhães (BA), nos dias 14 e 15 de maio, respectivamente. O que mais chamou a atenção de Jacobsen foi o estudo apresentado pela Embrapa, que mostra que o fator que mudou a vida das pessoas não foi a terra, mas a tecnologia. “O tamanho da propriedade não importa, pois a tecnologia é o fator decisivo”.

Para o presidente da Abrapa, impressionou também o comprometimento do governo com esse plano, por meio da atuação da ministra Kátia Abreu. “Um grande passo foi dado pelo governo brasileiro, e nós vamos colaborar com a sua implementação, pois ele efetivamente vai melhor a atuação do produtor rural”.

O Matopiba abrange 337 municípios e 31 microrregiões, num total de 73 milhões de hectares, nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O principal critério de delimitação territorial foi embasado nas áreas de cerrados existentes nos quatro estados. O segundo critério foram os dados socioeconômicos.
O Maranhão ocupa 32,77% de todo o território do Matopiba, com 23,9 milhões de hectares em 135 municípios. O Tocantins tem 37,95% da área, com 27,7 milhões de hectares e 139 municípios. Já o Piauí representa 11,21%, tem 8,2 milhões de hectares e 33 municípios, e a Bahia ocupa 18,06% da área, com 13,2 milhões de hectares e 30 municípios. A proposta de delimitação foi feita pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (GITE), da Embrapa.
As prioridades do plano são a oferta de assistência técnica mensal nas propriedades rurais e a realização de cursos de capacitação e qualificação dos produtores, a fim prepará-los ainda mais para a gestão no campo. Por intermédio do plano, o Ministério da Agricultura vai levar informação, tecnologia e qualificação para melhorar a performance do produtor rural e criar ferramentas para que ele consiga retorno financeiro.
A formalização da abrangência territorial da região ocorreu dia 6 de maio, com a assinatura, pela presidente Dilma Rousseff, do decreto 8.447/15.
Divulgação: Assessoria de Imprensa da ABRAPA
Tempo de Comunicação – 20/03/2015
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