O município de Porto Nacional, na região central do Tocantins, estado integrante do território agrícola Matopiba, esteve, na última terça-feira, 6, no cenário nacional do início do planti da safra 2015/2016 de soja. Os agricultores de todo o Estado, deram o “pontapé inicial” em mais uma safra brasileira, evento integrante do Projeto Soja Brasil, quarta edição. Esta iniciativa é do Canal Rural, em parceria com a Associação de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja).
A fazenda escolhida foi a Frigovale, que produz grãos e sementes da oleaginosa e que está localizada entre as cidades de Porto Nacional e Palmas. Durante o evento, houveram várias atividades técnicas como o circuito de palestras abordando temas como “Manejo Integrado de Pragas” e a “Sustentabilidade da Biotecnologia da Soja”. O objetivo dessas palestras, de acordo com os organizadores do evento, é o de promover a capacitação e a informação técnica para os produtores rurais de todo o Brasil.
De acordo com a assessoria de imprensa do evento, o Projeto Soja Brasil consumiu 11 meses de trabalho, período em que equipes do Projeto acompanharam o desenvolvimento da safra 2014/2015 de soja em todo o Brasil, do pré-plantio ao pós-colheita.
O Projeto, ainda de acordo com a assessoria, foi dividido em caravanas: “Soja Brasil”, “Expedição Soja Brasil”, além da realização de fóruns e outras solenidades como a de Abertura Nacional do Plantio da Soja – neste ano em Porto Nacional – TO -, e a Abertura Oficial da Colheita da Soja.
– Na Caravana, a carreta do Canal Rural circula pelos principais municípios produtores do País, levando informações de mercado, manejo, pragas e clima, bem como capacitação dos produtores rurais, por meio de palestras e cursos, informou a assessoria de imprensa do Projeto.
Na Expedição, ainda de acordo com essa assessoria, duas equipes de jornalismo visitaram as principais regiões produtoras; ouviram sojicultores e especialistas e, acompanharam o desenvolvimento das lavouras. Nos fóruns, os temas que interessaram os produtores a cada momento da safra foram debatidos por especialistas que ajudaram os agricultores nas tomadas de decisão.
O Projeto é patrocinado pela BASF e Mitsubishi, com o apoio da Intacta e Yara Fertilizantes. Tem ainda o apoio institucional do Conselho de Informações Sobre Biotecnologia (CIB) e Associação Brasileira d Sementes e Mudas (Abrasem; da Embrapa; da Safra & Mercados e Somar Metereologia.
Tocantins presente
Ao todo, de acordo com as assessorias de imprensa da Prefeitura de Porto Nacional e do Projeto, aproximadamente mil pessoas, entre produtores rurais, estudantes, pesquisadores, empresários de insumos, máquinas e implementos agrícolas e lideranças políticas estiveram presentes neste dia de campo.
Anfitrião, o prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade, manifestou sua satisfação pela escolha do município que administra para sediar o plantio oficial da soja no Brasil.
De acordo com ele, esta escolha demonstra o fortalecimento econômico de Porto, que cresce significativamente em todos os setores.
– Hoje, estamos unidos aqui celebrando as potencialidades do agronegócio no nosso município, que planta 45 mil hectares de grãos, formando uma cadeia de negócios que gera milhares de empregos, renda, tributo e muitas riquezas para o desenvolvimento e consequentemente a melhoria substancial na qualidade de vida da nossa gente, disse.
Ainda de acordo com ele, além do franco crescimento da produção agrícola e da agroindústria no Município, Porto Nacional cresce muito em outros setores. Andrade mencionou os atrativos da cidade, como fortes atraentes de investidores para ela.
– Como polo de educação superior, polo turístico, cultura secular, além de abrigarmos o maior parque industrial do Tocantins. A cidade está bem cuidada, e oferece oportunidades para o empreendedorismo, abrindo caminhos para um futuro de absoluta e consolidadas conquistas, finalizou.
Nesta mesma oportunidade, o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Tocantins (Aprosoja-TO), Ruben Ritter, criticou gestores de alguns estados que querem instituir a cobrança de impostos pela exportação da soja.
– A intenção destes governantes é descaradamente inconstitucional. A Lei Kandir garante isenção para essa operação, pontuou.
(Com assessorias de imprensa da Prefeitura de Porto Nacional e do Soja Brasil)