27 fev de 2018
Brasil – Suinocultura – Suinocultura foi debatida durante o Tecnoeste

O Show Tecnológico do Oeste Catarinense – Tecnoeste de Concórdia superou as expectativas, segundo seus organizadores. Mais de 30 mil pessoas passaram pelo parque nos três dias do evento que mostrou as mais novas tecnologias para o campo e promoveu seminários e fóruns para discutir temas de interesse dos agricultores e do agronegócio.

 

Um dos temas que chamou atenção dos participantes foi a realização  do Seminário da Suinocultura que reuniu direção da Copérdia, autoridades municipais, equipe técnica do fomento de suínos, profissionais da Aurora Alimentos, alunos do IFC, direção da Agriness e demais colaboradores da cooperativa.

 

Quem abriu o Seminário de Suinocultura foi o gerente geral de exportação da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda. Ele falou ao público presente sobre o cenário de carnes a nível de mundo. Segundo Casagranda, em 2017, o mundo cresceu em exportações, enquanto o Brasil perdeu 5% do mercado. “Em 2017 tivemos alguns fatos que interfeririam nas exportações de carne suína, uma delas foi a operação carne fraca que foi um desastre, pois ocasionou o fechamento de todos os mercados, inclusive aconteceu o fechamento das exportações para a Rússia – maior comprador de carne suína do Brasil”, explicou. De acordo com Casagranda, a salvação do setor de carnes em 2017 foi o custo de produção, que foi relativamente baixo.

 

Dados mostrados pelo gerente, afirmam que a cada 100 kg de carne suína produzida no Brasil, 82% fica no mercado interno e 18 kg é destinada a exportação. “O consumo por pessoa fechou o ano de 2017 em 14,7 kg por habitante, isso é muito pouco. A concorrência com as carnes, no mercado interno, principalmente de frango é muito grande. É preciso criar o hábito do consumo de carne suína. Hoje, 89% da carne suína é industrializada e apenas 11% é consumida in natura”, revelou Dilvo Casagranda.

 

Como pontos positivos da área da suinocultura Casagranda citou a sanidade e a produtividade. “Quando o assunto é sanidade, o Brasil merece elogios. Conseguimos nos manter livres das principais enfermidades globais. Chegamos ao topo da montanha. Agora, precisamos nos manter lá, o que é mais difícil”, disse. Em relação a produtividade ele releva que é outro destaque na área de produção de suínos. “Até o ano de 2020, 85% dos produtores de suínos poderão alcançar a média de 35 suínos por porca por ano”, frisou.

 

Arlan Lorenzetti, gerente de suinocultura da Copérdia, destacou os temas abordados como relevantes. “São temas de grande interesse do produtor e nada como trazer profissionais que vivenciam essa realidade para contribuir. As abordagens também estão alinhadas ao tema do Tecnoeste que é gestão, qualidade de vida e sucessão propriedade rural”, contribui Lorenzetti.

Fontes: Paulo Gonçalves-Copérdia

 

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