A contratação pela Conab de transporte de seus produtos preferenciando o que determinava a Medida Provisória assinada pelo presidente Michel Temer após a greve dos caminhoneiros não concretizou nenhuma negociação. A MP previa uma contratação de caminhoneiros autônomos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que deveria ter uma reserva de 30% das vagas para a categoria.

 

A Conab disse que divulgou uma chamada pública ofertando a contratação de frete para 26 mil toneladas de milho em grãos aos transportadores autônomos por meio de cooperativas, entidades sindicais ou associações.  “A ação foi encerrada dentro dos prazos estipulados no cronograma da chamada e apenas uma cooperativa demonstrou interesse, a qual, entretanto, não atendeu aos critérios do edital para habilitação”, disse a Conab.

 

Outra tentativa de contratação foi realizada visando atender ao Programa de Vendas em Balcão. Segundo a entidade, a quantidade ofertada foi de pouco mais de 43 mil toneladas.  No entanto, não houve interessados. A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) disse que houve uma falha na negociação, que não teria envolvido a entidade.

 

De acordo com o grupo, o número de cooperativas é muito pequeno quando comparado ao de empresas de transportes. Dessa forma, a proposta do Governo Federal de privilegiar aos caminhoneiros autônomos o direito de transportar 30 por cento do frete da Conab não se concretizou por absoluta falta de interesse ou de enquadramento dos caminhoneiros e cooperativas de transportes de cargas.

Fonte: Canal Rural

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