13 jan de 2016
Mundo – Artes Marciais – “AOS MEUS AMIGOS, TUDO. AOS INIMIGOS, A LEI”

Sabe aquela frase, “aos amigos, tudo. Aos inimigos, a lei”? O UFC readaptou para “ao McGregor, tudo. Ao José Aldo, a regra”.

O poderoso chefão do UFC, Dana White, sempre pôs a faca no pescoço do ex-campeão peso pena (66kg) José Aldo. Dizia que para ele disputar o cinturão peso leve (categoria até 70kg) teria que abrir mão do cinturão do peso pena.

Não queriam Aldo como campeão em duas categorias de peso, e reparando bem, nem de uma. Afinal, ele não era um nome que atraia muitas vendas.

McGregor, com sua língua e punhos afiados, virou uma máquina de vendas. E agora, ele pode tudo. Dana liberou McGregor para disputar o título dos leves, sem perder o cinturão dos penas. É outro tratamento para o irlandês.

A desculpa que Dana usou para dar sinal verde ao irlandês no programa UFC Tonight mostra a moral de McGregor com o presidente do UFC. Leia:

– Conor quer vencer o cinturão dos pesos-leves, lutar quatro vezes por ano e defender os dois cinturões. Se existe uma pessoa que pode fazer isso, é o Conor McGregor. Esse cara tem feito tudo o que disse. Eu estou interessado. Normalmente, diria: “Se você vai subir de peso, você terá que abdicar do cinturão”. Mas o Conor tem feito tudo o que ele disse que faria, ele quer lutar, ama dinheiro e, se alguém pode fazer isso, provavelmente é ele.

Dana não deu o mesmo crédito a Aldo quando o brasileiro pediu uma disputa contra o campeão dos leves. Para não perder um cinturão certo por outro incerto, Aldo nunca se arriscou a subir de peso. Ele estava invicto há dez anos, era apontado como melhor lutador do mundo entre todas as categorias de peso e até um dia desses parecia que se alguém poderia sustentar dois cinturões, esse alguém era Aldo. A diferença é que ele nunca foi um provocador profissional como McGregor. E o que importa mais é o número de vendas e não os anos de invencibilidade.

            Guga Noblat / Por Fred Silva.

 

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