29 abr de 2020
Mundo – Cafeicultura – COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y. finalizou a terça-feira em alta

A bolsa de N.Y. finalizou a terça-feira em alta, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,30 pontos e máxima de +2,75 fechando com +1,40 pts.

MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas

R$ 585,00

R$ 565,00

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano

R$ 585,00

R$ 565,00

Julho/2020

107,60

+1,40

Alta Paulista/Paranaense

R$ 570,00

R$ 550,00

Setembro/2020

108,60

+1,30

Cerrado

R$ 590,00

R$ 570,00

Dezembro/2020

110,25

+1,20

Bahiano

R$ 570,00

R$ 550,00

* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

FUT 2020 6/7 15% cat Set

R$ 585,00

R$ 570,00

Setembro/2020

120,50

+2,00

FUT 2021 6/7 15% cat Set

R$ 615,00

R$ 605,00

Dezembro/2020

121,20

+0,85

Dólar Comercial:

R$ 5,5150

A moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 2,53%, a R$ 5,5150. Enquanto isso, no cenário doméstico, os investidores seguem atentos aos desdobramentos políticos, que têm elevado a cautela e a volatilidade nos últimos dias. O comentário no mercado é que o desmonte de posições em dólar pode estar relacionado à percepção de que, com a saída de Sergio Moro do governo, o presidente Jair Bolsonaro poderia se sentir mais “dependente” do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Os dois formavam a dupla de “superministros”, vistos como importantes suportes ao presidente junto à opinião pública e ao mercado financeiro. “Dentre todos os problemas criados pela demissão do ex-ministro Sérgio Moro, o mais claro deles estaria a perspectiva de manutenção de Paulo Guedes”, comentou em nota a Infinity Asset. “Agora, com o discurso de Guedes ontem junto ao presidente, reiterando o total controle da economia ao ministro (…), Guedes retoma sua posição e alivia a tensão do mercado.” Uma turbulência contínua nos mercados – como a vista na semana passada na esteira da atribulada saída de Moro – poderia prejudicar mais a avaliação geral sobre o governo. Na véspera, Bolsonaro deixou claro que Guedes continua com a palavra final nos gastos federais, dizendo que “o homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes”, numa demonstração pública de apoio ao ministro, que havia atraído especulações de que poderia ser o próximo a deixar o governo depois de Moro.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, questionado sobre eventual impeachment, que o Parlamento não será instrumento de turbulências e crise política, o que poderia trazer mais incertezas e dar “contornos ainda mais graves” à crise da pandemia do coronavírus. “Este é um momento de suma importância para o alívio das tensões políticas, pois além dos países estarem próximos ao pico das reações econômicas negativas da crise viral, uma parte significativa começa a sinalizar a retomada das atividades”, avaliou a Infinity Asset.

Fonte: Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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