08 jun de 2015
Oeste – Agricultores defendem adoção de refúgio estruturado durante reunião do Programa Fitossanitário do Oeste da Bahia

A aplicação de boas práticas de manejo agrícola, entre elas, a adoção do refúgio estruturado foi destaque na última quinta-feira (4), na programação da Bahia Farm Show 2015. Durante a reunião do Programa Fitossanitário do Oeste da Bahia, os agricultores e pesquisadores defenderam a estratégia como a principal forma de preservar a eficácia da variedade transgênica BT (cultivar resistente aos insetos). O refúgio estruturado consiste no plantio de área com grãos convencionais como forma de manejo do inseto nas lavouras com tecnologia BT. Devem ser respeitados os percentuais recomendados que separa a tecnologia transgênica da convencional, sendo 20% para soja e algodão; e 10% para algodão.

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O especialista em manejo da resistência de insetos, Patrick Dourado, explica que a ausência do refúgio prejudica a longevidade da tecnologia BT, cultivar resistente ao inseto, produzida com a proteína extraída da própria praga.  “Esse debate sobre o refúgio é importante para tentar acertar as novas gerações de soja, algodão e milho BT”. O engenheiro e consultor agronômico, Walter Garcia, acredita na difusão de informação para sensibilizar os agricultores para a adoção da área de refúgio como forma de manter a biotecnologia das culturas transgênicas. “Com base em pesquisas científicas, aprendemos como sensibilizar o produtor da importância do uso da refúgio para reduzir a incidência de praga dos insetos na cultivar BT prejudicando o investimento na tecnologia”, afirma.

“Muitos produtores tem medo de perder áreas de produção, mas o risco não vale à pena. É melhor investir no refúgio e garantir a produtividade de várias safras”, alerta o coordenador técnico do Programa Fitossanitário do Oeste da Bahia, Celito Breda. Segundo ele, a utilização da tecnologia BT pode funcionar bem sem a área de refúgio, mas esta é uma reação a curto prazo. “A região apresenta características propícias para proliferação de doenças. O produtor precisa ter muito cuidado, pois há grande probabilidade dessas pragas adquirirem resistência à tecnologia BT”, completa.

 

 

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