22 jan de 2016
Oeste – Agronegócios – É MUITO LEITE – Grupo holandês confirma, para o oeste da Bahia, projeto leiteiro: 1 milhão de litros/dia

Da Redação*

Conforme a revista Cerrado Rural Agronegócios  vem anunciando desde o ano passado, o oeste da Bahia terá o maior complexo de produção de leite e derivados do Brasil. Será localizado em Jaborandi, município com 10 mil habitantes, onde já existe, há 15 anos, outro mega projeto lácteo, a Leitíssimo, de um grupo neozelandês, com produtividade superior a dos Estados Unidos e uma produção de mais de 20 mil litros/dia de leite, engarrafado na própria propriedade. Um projeto que tem chamado a atenção do setor lácteo no Brasil, devido a sua produtividade e sistema de criação a pasto sob irrigação, sem aditivos químicos .

Ben Lichtenberg apresenta o projeto para Vitor Bonfim. (Foto: Secom-BA)
Ben Lichtenberg apresenta o projeto para Vitor Bonfim. (Foto: Secom-BA)

O novo projeto é uma iniciativa de um grupo com raízes na Holanda e com megas  fazendas de leite no Estados Unidos, a Agri Brasil. Nesta quarta-feira, 20, o diretor desta empresa, Ben Lichtenberg,  visitou o secretário de Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, para apresentar o empreendimento.

– Um empreendimento desse porte pode revolucionar a vida da população da região oeste e a produtividade da cadeia leiteira da Bahia – disse Vitor Bonfim.

Como bem lembrou o Secretário, Jaborandi, um dos maiores em extensão territorial na Bahia e população de menos de dez mil habitantes. Mas tem potencial muito grande para a produção de grãos, florestas plantadas e leite, entretanto, como é praxe no oeste da Bahia, recebe poucos investimentos dos sucessivos governos do Estado, principalmente na sua infraestrutura. Suas estradas vicinais são precárias e o polo de comércio, serviço e telecomunicações fica na cidade goiana vizinha, Mambaí (GO).

Conforme o Executivo da Agri Brasil, após a obtenção de todas as licenças necessárias para a implantação de um empreendimento deste porte, as obras do complexo serão iniciadas logo após este período chuvoso, com previsão de conclusão em dois anos.

Na primeira etapa do projeto, ainda conforme Bem Lichtenberg, serão trazidas, dos Estados Unidos,  50 mil matrizes da raça holandesa , cuja produção individual chega, em média,  a 35 litros/dia. A alimentação do rebanho será a base de soja, milho e alfafa, cultivados no próprio complexo. Ben solicitou ao Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, apoio no que diz respeito ao sistema de irrigação. Ele aproveitou a oportunidade para convidar Vitor Bonfim para visitar a sede do grupo na Holanda.

Etapas do projeto

 O empreendimento terá duas estruturas distintas. A primeira será uma unidade de negócios, com duas fazendas de produção de leite e uma unidade de processamento de queijo e leite em pó.

A segunda será uma fazenda com 10 mil hectares com pastos sob irrigação e um plantel de 42 mil vacas para ordenha. A meta é produzir 500 milhões de quilos de leite em pó e 70 mil toneladas de queijo por ano.

A produção diária de leite será mega e supera em 70% a maior produção diária no Brasil – a de um projeto paulista, com 300 mil litros/dia. A Agri Brasil quer produzir, ao final de todo o projeto, 1 milhão de litros por dia por meio de 200 mil vacas de alta qualidade genética.

Serão gerados aproximadamente 7 mil empregos entre diretos e indiretos na região. Parte da produção terá como destino principal o mercado chinês e uma pequena parte o mercado interno.

A Agri Brasil já atua no Brasil na produção e compras de grãos nos cerrados brasileiros, inclusive o baiano,

*Com informações da Ascom/Seagri-BA

 

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