17 ago de 2015
Oeste – CASO AIBA – Instituição seria alvo de uma disputa por um trampolim para o poder

Aqui em Palmas, minha outra base de trabalho e residência, encontro, neste domingo, 16, um dos mais influentes personagens na (e na, mesmo, não da) política do oeste da Bahia e, conversa vai, conversa vem, peço a ele uma opinião sobre a grave crise na Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

A leitura que ele fez para este escriba tabaréu da Serra Geral, foi a seguinte:

– Existem duas facções políticas dentro da Aiba. Uma, encabeçada por Humberto Santa Cruz, que tem como cabeça pensante o poderoso (e arrogante) Sérgio Pitt. A outra é encabeçada pelo não menos poderoso João Carlos Jacobsen, hoje presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão.

Ele continuou:

– Humberto Santa Cruz, tão logo perdeu o comando da Aiba, tratou logo de criar União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), para continuar tendo poder junto aos poderes executivos e legislativos da Bahia e da União. Remanejou para a entidade seu homem forte, Pitt. Recentemente, perdeu o comando da Umob e no final do ano que vem, perde o poder na administração de Luís Eduardo Magalhães.

E daí? Segue ele, cujas palavras eu as traduzo da seguinte forma:

– Daí, sem prefeitura, sem Umob e sem Aiba, o grupo de Humberto Santa Cruz entra numa das categorias dos “Sem” – sem poder.

Resumo da ópera:

– Desestabilização da atual gestão da Aiba para abrir caminho ao retorno do grupo de Santa Cruz.

Vale tudo, segundo esta persona:

– Até desestruturar a Aiba, ao ponto de se chegar a necessidade de criar associação paralela, “Aiba 2”, ou “Aiba do HSC/SP”.

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… João Carlos, outro, que inclui Julio Busato

Este meu amigo de longas datas, desde os tempos do “Tá compreendendo” (o saudoso e um dos melhores prefeitos que Barreiras já teve), pensou comigo:

Veja bem: se houve diferença de R$ 1 milhão, R$ 2 milhões, a questão, se as cabeças pensantes e poderosas foram e dentro da direção da Aiba, estivessem unidos, não deixariam este escândalo vazar para a opinião pública. Deles mesmo sairiam um cheque para cobrir o rombo. “Estes valores não são nada para eles”.

É muita sede pelo poder, custe o que custar.

Será?

 

Fonte: Cerrado Editora e Ioeste

 

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