O palestrante explicou ainda que, os dados são coletados por meio de instrumentos que medem as chuvas e os rios para determinar as vazões existentes ao longo dos rios em um determinado período. “Estes dados coletados, combinados com informações da área e outros fatores que influenciam na transformação da chuva em vazão de rios é o que determina a quantidade de água disponível”. Pruski também apresentou gráficos com o histórico das chuvas nos últimos 20 anos, captado por 27 estações pluviométricas por todo o oeste baiano, e a relação desta informação com as vazões médias de longa duração (Qmid) e vazões mínimas (Q90 e Q95).
Presente na apresentação, a analista ambiental da Aiba, Gláucia Araújo, que dá suporte à pesquisa, entende a importância da implantação do sistema. “O oeste da Bahia é rico em recursos hídricos, mas é importante saber qual a quantidade real disponível e monitorando os períodos de chuva e de estiagem. A partir do diagnóstico da disponibilidade das bacias do oeste baiano teremos um direcionamento. O estudo visa conhecer e estabelecer as condições de uso para manter a sustentabilidade do agronegócio, que está intrinsecamente ligada à preservação dos mananciais da região”, declarou, ao entender que tem início na região um período de estiagem, o que naturalmente, afeta gradativamente a disponibilidade dos rios até o retorno do ciclo de chuvas, a partir de outubro.
Araticum 09/06/2018
SERVIÇO:
Bahia Farm Show 2018
Data: 05 a 09 de junho
Local: Complexo Bahia Farm Show: BA 020/242, km 535 – Luís Eduardo Magalhães – Bahia