30 out de 2015
Oeste – FIOL – Mudança do projeto, excluindo o oeste da Bahia, já causa reações
Conforme o TCU, Oeste-Leste não passará de Caetité. (Foto: Divulgação)

A recomendação, absurda, do Tribunal de Contas da União – TCU – para que o traçado da Ferrovia Oeste-Leste seja apenas entre o litoral baiano (ilhéus) e Caetité, já está causando reações. Desta vez, da parte  do prefeito de Barreiras, Antônio Henrique. Mas, não demora, de toda a sociedade, iniciativa privada e demais poderes públicos dos municípios que seriam cortados por esta Ferrovia no oeste da Bahia, entre as quais São Desidério, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, principais alvos do modal para a exportação de sua produção agrícola e importação de insumos. Aliada a produção agrícola desta região, a Fiol daria um grande impulso no seu desenvolvimento social e econômico.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Barreiras, além da reação do prefeito Henrique, o governador da Bahia, Rui Costa, também reagiu e esteve em Brasília, no início desta semana, para tratar pessoalmente sobre este problema na Casa Civil.

O TCU sugere a conclusão apenas do trecho entre Ilhéus e Caetité finalizando o trecho 1 a 4, deixando o trecho Barreiras, São Desidério e Luis Eduardo fora do traçado da ferrovia, prejudicando diretamente todo escoamento da produção de algodão e grãos do cerrado baiano para o porto de Ilhéus e para o mundo.

Pelo cronograma original, o trecho entre Ilhéus e Caetité estaria em operação até janeiro de 2013. Em janeiro de 2014, estava prevista as obras até a região de Barreiras e, finalmente, até Figueirópolis (TO), encontrando-se com a Ferrovia Norte-Sul,  em janeiro de 2015. Depois mudaram este traçado para o norte de Goiás, 200 quilômetros acima.

Ainda de acordo com a Ascom/Barreiras, o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Bruno Dauster, afirmou que a recomendação do Tribunal foi baseada em um “equívoco de interpretação”.

– Claro que existe um atraso significativo, mas nada indica que o projeto da FIOL e do Porto Sul não tenha a sua plena viabilidade garantida, disse o secretário.

O prefeito Antonio Henrique, informou a Ascom/Barreiras,  disse que estará empenhado na manutenção do traçado original e continuidade das obras da ferrovia. Afirmou ainda que conclamará toda sociedade civil organizada, a classe política, empresários, produtores, entidades representativas e população dos municípios prejudicados, para cobrar um posicionamento do Governo Federal e da VALEC sobre a obra.

O oeste é grande produtor de commodities como o algodão.(Foto: Divulgação)
O oeste é grande produtor de commodities como o algodão.(Foto: Divulgação)

– Vamos parar Barreiras. Convidaremos todos os municípios do Oeste para abraçarem a causa da FIOL, porque lutamos desde o início para incluir Barreiras, São Desidério e Luís Eduardo Magalhães na rota da ferrovia e,  agora,  recebemos esta notícia bomba, de um Tribunal de Contas, que a obra será paralisada e que estamos fora. Isso é inadmissível, somos uma região produtora de grãos, frutas e pecuária e a ferrovia é uma grande alternativa para baratear os custos com escoamento. Vamos lutar juntos pela ferrovia, garantiu o prefeito.

Ainda de acordo com Prefeito de Barreiras, a região está integrada a grande fronteira agrícola do MATOPIBA que reúne os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, declarada pelo Governo Federal como uma das regiões mais produtivas do país e com largo potencial para o desenvolvimento integrado, portanto a logística é o principal desafio para impulsionar este processo.

– É lamentável e inaceitável esta notícia, estamos prontos para a luta, finalizou o Prefeito.

(Com informação da Ascom/Barreiras)

 

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