16 nov de 2015
Oeste – POLÍTICAS DE CRÉDITO – BNB anuncia mudanças no oeste da Bahia
Produtores rurais da região estiveram presentes à reunião. (Fotos: Ascom/Aiba)

O presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Marcos Holanda,  esteve em visita de trabalho ao oeste da  Bahia, nesta quinta-feira, 12. Em Luís Eduardo Magalhães, ele se reuniu com produtores rurais e suas associações, oportunidade em que assinou contrato para oferta de uma linha específica de financiamento para a compra de máquinas e equipamentos de uma marca específica.

Por meio do seu superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócios, Luiz Sergio Machado, o Banco anunciou as mudanças que fez nas suas linhas de financiamento, atendendo a uma solicitação dos presidentes da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), João Carlos Jacobsen, e da Aiba (Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia), Julio Busato, que estiveram em outubro deste ano em Brasília com o Presidente do BNB.

De acordo com a Aiba, as principais mudanças foram:

– Prorrogação do vencimento de todos os limites de risco de crédito até o fim do ano; sobretudo no oeste da Bahia, em função do calendário agrícola , onde eles terão validade até 31 de janeiro de 2016; exceto nos casos em que a nota de risco do agricultor aumentou;

– Reavaliação da metodologia de definição e limite para operação de câmbio, passando de uma para duas vezes a receita operacional líquida para efeito limite;

– Liberação da segunda parcela de custeio com a comprovação parcial da quitação da parcela anterior, porém a terceira parcela só será liberada após a comprovação do pagamento total das duas parcelas anteriores. Despensa do parecer técnico para a aquisição de máquinas agrícolas e equipamentos

– Renovação automática de limite de risco global;

– Criação de ações específicas para clientes de primeira linha, ou seja, àqueles que têm nota de risco acima de oito, que operam com o BNB há mais de cinco anos e que não têm nenhum risco de atraso. “Estes terão um sistema simplificado de tomada de crédito, como a dispensa de apresentação de carta proposta, liberação da primeira parcela para compra de insumos e químicos, até R$ 500 mil, sem comprovação financeira prévia”, explicou Machado.

– Criação do FNE Armazenagem, cujo prazo de financiamento passou de 12 para 15 anos;

– Mobilização de equipes do BNB em toda a Bahia para agilizar a aprovação de crédito para o Cerrado;

– Implantação da solicitação de crédito pela internet em substituição ao formulário padrão;

– Autorização para a utilização de 70% do limite de crédito de custeio para fins de comercialização.

Na  ocasião, o presidente Aiba, Júlio Cezar Busato, apresentou a região, seu potencial produtivo e a importância do agronegócio para a transformação da oeste da Bahia.

– Nós últimos 15 anos, a área plantada cresceu 230% e a produção 329%. Esses números são o resultado de melhoramento e fertilização do solo e tecnologia, tanto de máquina quantos de insumos, além de pesquisa de variedades. Outro dado importante é que 65% do que se produz aqui, abastece os setores avícola, silvícola e pecuário do próprio estado e do Nordeste, disse.

Baseado no senso de 2010, último realizado, Busato apresentou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios baianos, onde Barreiras ocupava o 3º lugar e Luís Eduardo Magalhães estava bem próximo.

– Precisamos avançar mais com a agroindústria, juntamente com outros setores, e melhorarmos o IDH destes é dos outros municípios da região, disse.

Busato disse  acreditar que, no próximo senso, estes números serão ainda melhores, comprovando a importância do agronegócio na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida da população. De acordo com dados da Superintendência de estudos Econômico da Bahia (SEI), em 2014, o setor gerou 20.367 empregos diretos e 40.734 mil indiretos na região.

Os municípios de Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério são onde há o maior avanço da agricultura. Segundo Busato, para a próxima safra, será necessário um financiamento de R$ 6, 209 bilhões para que os agricultores possam formar suas lavouras. Este crédito deverá vir de bancos estatais ou privados, das tradings e do próprio produtor.

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O estilo do Banco é sempre o de escutar e está aqui uma demanda específica atendida, disse o Presidente do BNB.

– O estilo do Banco é sempre o de escutar e está aqui uma demanda específica atendida. Meu compromisso e o do banco é, fundamentalmente, com resultado. Não importa se vai ser via crédito regional, via a utilização e tecnologia ou simplificação de processos e concessão de crédito. Essa é uma parceria público-privada pra valer, onde o setor produtivo, governo do estado e os bancos participam e constroem, disse o presidente do BNB encerrando o evento.

(Com informações da Ascom/Aiba)

 

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