Brasil – Trigo – Com pressão de realização de lucros, trigo encerra em queda em Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mais baixos. O dia foi de realização de lucros, após os preços atingirem a máxima em um mês na quarta-feira. A valorização do dólar e o aumento na estimativa de produção da Rússia também contribuíram para o recuo das cotações.
Mesmo com as preocupações recentes envolvendo as lavouras do Hemisfério Norte, os traders ainda não enxergam evidências concretas de perdas relevantes nas safras de trigo da China ou da Rússia. Nos Estados Unidos, as perspectivas continuam positivas para uma colheita volumosa.
As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2024/25, que tem início em 1o de junho, ficaram negativas em 13.400 toneladas na semana encerrada em 15 de maio. Destaque para a venda de 35.300 toneladas para a Colômbia.
Para a temporada 2025/26, foram mais 882.200 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 100 mil e 700 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A consultoria Sovecon elevou sua projeção para a safra russa de trigo em 2025 para 81 milhões de toneladas, ante 79,8 milhões, mas destacou que a seca persistente em diversas regiões ainda representa um risco para a produção.
Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam cotados a US$ 5,44 1/2 por bushel, baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro encerraram a US$ 5,60 1/2 por bushel, recuo de 3,25 centavos de dólar, ou 0,57%, em relação ao fechamento anterior.