18 ago de 2014
Brasil – Agronegócio vai gerar 5 mil empregos formais na Bahia

  • No oeste, as vagas para níveis médio e superior pagam R$ 1,2 mil e R$ 10 mil

O setor agropecuário deve gerar até o fim do ano pelo menos cinco mil novos postos de trabalho com carteira assinada no Estado, segundo projeção da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). No primeiro semestre, foram criados nove mil empregos.

Vivendo momento de recuperação – desde a seca que atingiu o estado entre o final de 2011 e 2012 -, de janeiro a junho, o agronegócio cresceu 44% (com 8,8 milhões de toneladas produzidas), em relação ao mesmo período de 2013.

O número de oportunidades no campo entre fixos e temporários (sazonais), porém, pode ser bem superior, de acordo com quatro das principais associações baianas de produtores rurais.

Um dos principais polos produtores de frutas do país, com cerca de 12 mil associados, em aproximadamente 120 mil hectares irrigados (uva, manga, coco, acerola, banana, cana-de-açúcar, mamão, melancia, maracujá e cebola), a maior parte das vagas está na região norte, no chamado Vale do São Francisco – divisa com Pernambuco.

“A cultura da uva, com 12 mil hectares, requer a contratação de seis pessoas por hectare, o que dá 72 mil trabalhadores. Para a manga, com 36 mil hectares, são necessários 36 mil empregados.  Falta mão de obra”, diz o presidente do Instituto da Fruta do Vale São Francisco, Ivan Pinto.

Com a estimativa de colher 7,5 milhões de toneladas de grãos até o fim do ano, em uma área de 2,2 milhões de hectares (24 municípios), o oeste baiano desponta como outro importante gerador de emprego. Segundo o diretor de projeto e pesquisa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Ernani Sabai, a região pode contratar até 17 mil trabalhadores até dezembro.

No oeste, as oportunidades são principalmente para níveis médio e superior, com vagas para agrônomo, administrador, contador, eletricista, torneiro mecânico, operador de máquina agrícola, técnico em análise de solo e praga e motorista. A média salarial varia entre R$ 1,2 mil e R$ 10 mil.

Benefícios oferecidos

Ainda segundo Ernani Sabai, além de pagar um piso maior, muitas empresas oferecem alojamento, vestuário, alimentação, medicamento e transporte, o que chega a somar, em seus cálculos, benefício de cerca de R$ 630. “A rotatividade é grande, tem a questão de muitas vezes ter de morar longe da família. Por isso também a oferta é sempre grande”, afirma ele.

Com 11 empresas e 40 produtores, o diretor da  Associação Brasileira de Produtores e Exportadora de Papaya (Brapex), no extremo sul, Franco Fioroti afirma  que a demanda da região chega a 7,7 mil postos. “O mamão é produzido o ano todo. Além disso, temos o eucalipto, cacau e café ganhando força”.

Com informações do Click Notícia e do site: www.ioeste.com.br

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