Os desafios de preparar uma universidade nova para a avaliação institucional do Ministério da Educação (MEC) e os pontos que impactam nesse processo trouxeram a Barreiras a professora Dora Leal Rosa, pela primeira vez após o término de seu reitorado na Universidade Federal da Bahia, em agosto passado. Para um público formado por pró-reitores e diretores de Centros, técnicos em Assuntos Educacionais e a Procuradora Institucional da Universidade Federal do Oeste da Bahia, ministrou seminário sobre o tema nessa terça (10) e quarta-feira (11), no Campus Reitor Edgard Santos.
participa da abertura do seminário “Os Desafios da Avaliação institucional Externa”, em Barreiras
Mais do que recomendações de uma avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, que atua no credenciamento e recredenciamento de instituições de ensino superior, Dora lembrou as experiências do tempo em que foi reitora e pró-reitora da UFBA e expôs a sua visão sobre o que é essencial para o êxito de qualquer universidade: planejamento.
A professora ressaltou que a avaliação não pode ser encarada apenas como um ato meramente legal, mas como “um requisito para que a instituição seja permanentemente jovem”. Segundo ela, a avaliação é fundamental para que sejam corrigidas as distorções e apontados novos caminhos. Daí a importância do planejamento, orientado pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, que traduza a política de ensino, pesquisa e extensão a ser seguida pela Universidade.
Na sua fala, Dora fez um panorama histórico para explicitar como a relação com os órgãos de controle externo, a exemplo da Controladoria Geral e do Tribunal de Contas – ambos da União, é distinta do passado. “A universidade é autônoma, mas não é soberana. Está subordinada às leis do País. Por isso, a necessidade de se promover a avaliação. E fazê-la bem”.
Dessa forma, a compreensão das exigências de avaliação do MEC e o seu pleno atendimento contribuem para que as instituições de ensino superior possam ampliar a sua presença na comunidade e ter o seu valor social reconhecido. “É a capacidade da instituição de viver e se adaptar a esse mundo veloz, em que as coisas se superam e se sucedem tão rapidamente, que norteará o seu futuro”, pontuou Dora.
Está posta uma das tarefas da UFOB nos próximos anos.