Melhor perspectiva: O Imea divulgou a quarta estimativa para a safra 2017/18 de milho em MT, trazendo revisão para a área cultivada neste ano.

Com isso, a área passa a ser estimada em 4,6 milhões de hectares, o que representa um avanço de 1,8% no que se refere à divulgação passada, pautado pela previsão de melhores condições climáticas até o início de abril, em conjunto com o avanço da semeadura dentro da média nos últimos cinco anos e perspectivas de melhores preços para o cereal na safra 2017/18.

No que tange à produtividade, ela se manteve em 96,3 sc/ha, no entanto sua definição dependerá do comportamento climático até o fim do mês. Portanto, com a revisão da área,
a produção em MT teve um reajuste positivo em 1,8%, ficando prevista em 26,4 milhões de toneladas, no entanto, mesmo com esta recuperação, o volume ainda está 13,4% inferior em relação ao recorde da safra 16/17.

Confira os principais destaques do boletim:

• As cotações na CME para jul/18 exibiram queda de 0,47% e cotação média de US$ 4,01/bu. O aumento não ocorreu em decorrência do bom avanço semanal da semeadura norte-americana.

• Ainda em decorrência das incertezas da oferta de segunda safra brasileira, a cotação na bolsa B3 encerrou a semana com aumento de 0,92% e média de R$ 41,46/sc.

• A paridade para jul/18 encerrou a semana com aumento de 3,72% e média de R$ 23,71/sc, pautado pela valorização no dólar e nos prêmios.

• Em consequência, especialmente, da perspectiva de aumento nos juros da economia americana, o dólar finalizou a semana com aumento de 1,61% e cotação média de R$ 3,58/US$.

DE OLHO NA SAFRA:

Nesta nova estimativa o Imea manteve a expectativa de que Mato Grosso colha em média 96,3 sc/ha na safra 2017/18. Apesar dos bons volumes pluviométricos nos últimos meses, as chuvas foram reduzidas já no final de abril e a previsão para maio continua baixa em grande parte das regiões produtoras.

Neste momento estima-se que, na média do Estado, aproximadamente 68,4% das lavouras estejam em fase de enchimento do grão e 27,0% em maturação. Por causa dos atrasos na semeadura, tem-se observado comportamento diferente no desenvolvimento de uma região para outra.

Enquanto a oeste e médio-norte estão com o desenvolvimento próximo ou acima da média do Estado, regiões como a nordeste e sudeste, que mais apresentaram atrasos na semeadura, são as principais regiões abaixo da média. Assim, o comportamento climático até o fim de maio deve ser decisivo para a definição produtiva das lavouras da safra 2017/18.

Fonte:  IMEA

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