05 set de 2019
Bahia – Agricultura – Bahia é representada pela Abapa no 12º Congresso Brasileiro do Algodão

Com, aproximadamente, três mil participantes, quase o dobro do previsto inicialmente pela comissão organizadora, terminou nesta quinta-feira (29/08) o 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA), o maior evento da cotonicultura nacional, realizado no Centro de Convenções de Goiânia/GO, desde a terça-feira (27/08). Um show do cantor goiano Leonardo, quebrou a tradição de evento sem atrações de entretenimento, para celebrar a passagem dos 20 anos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizadora do congresso. A data foi lembrada em diversos momentos ao longo dos três dias, com homenagens a todos os dirigentes que já passaram pelo comando da associação. O 12º CBA contou com o apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e científico da Embrapa, além de 29 empresas patrocinadoras.

 

O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, que também responde pela vice-presidência da Abrapa, acompanhou o presidente da entidade nacional, Milton Garbugio e, no palco, juntos fizeram discursos de encerramento do Congresso, ao lado do cantor Leonardo. Garbugio adiantou que apesar de ainda não ter data e locais confirmados para a próxima edição do evento, em 2021 está certo que será organizado sob o comando de Busato, próximo presidente da Abrapa, com início da gestão naquele ano.

 

Para Júlio Busato, o 12º CBA foi resultado de um trabalho sério e comprometido por todos que estiveram na linha de frente. “Todos estão de parabéns, foi um congresso de excelência com ampla disseminação de conhecimento, troca de informações, bons contatos e promissores negócios entre expositores, mas, principalmente, uma importante oportunidade para que produtores de algodão se unam ainda mais, fortalecendo a cadeia produtiva, com vistas em maiores produtividades, qualidade e credibilidade do algodão brasileiro”, destacou.

 

Dentre os presentes, estiveram representantes de 21 estados e 12 países, difundindo e adquirindo conhecimentos sobre a pluma, em uma megaestrutura de quase 11 mil metros quadrados de área construída. Inovações no formato e no conteúdo, fizeram parte da estratégia da Abrapa para tornar o 12º CBA ainda mais dinâmico e diversificado, em linha com os novos tempos da produção de algodão, considerada a cultura que é considerada a “vitrine da agricultura do amanhã”.

 

Participação da Abapa – Diretores, coordenadores e técnicos da Abapa participaram ativamente da plenárias e salas temáticas durante os três dias do evento. O presidente Júlio Busato esteve na plenária de abertura e em um debate sobre o bicudo do algodoeiro.  O vice-presidente, Paulo Almeida Schmidt, tratou sobre o “Custo de Produção de Algodão na Bahia” na plenária “Custos e riscos de sistemas produtivos de algodão e de culturas concorrentes por área”.  O agricultor e diretor da Abapa, Celito Breda, discorreu na plenária “Manejo dos Nematoides que afetam o algodoeiro dentro do sistema agrícola brasileiro. Celito é atual coordenador técnico do Programa Fitossanitário da Bahia, uma referência que atua na disseminação de técnicas para o combate a pragas e doenças nas lavouras de algodão no estado.

 

Também representam a Bahia no Congresso, o consultor agronômico, Ezelino Carvalho, que levou aos presentes um panorama da safra na Bahia sobre a visão do Grupo Brasileiro dos Consultores de Algodão (CBCA); e o pesquisador da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Marco Tamai, que participou das palestras sobre “Pragas Emergentes ou Ocasionais” e “Situação atual e alternativas do controle de Spodoptera, ácaro rajado e mosca branca”.

 

Colheita em fase final – A colheita de algodão na Bahia, segunda maior produção nacional da fibra, está na reta final. Cerca de 75% da área plantada com algodão do Oeste do Estado foi colhida, uma produção estimada em alcançar 1,5 milhão de toneladas, com uma produtividade média de 303 arrobas por hectare.  Ano passado, a produção de algodão já foi a segunda maior da história, quando foi colhido 1,3 milhão de toneladas (caroço e pluma). A previsão é que até o dia 20 deste mês os trabalhos estejam concluídos, período de início do prazo do vazio sanitário.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Abapa

 

 

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