O Selo é concedido a lugares que são conhecidos como tradicionais produtores de um determinado produto ou serviço ou cujas características do produto, quando originário do local, são únicas. No caso do sul da Bahia, conta toda a tradição e história em torno da produção de cacau, como, por exemplo, o modo de produção cabruca, que minimiza o impacto no meio ambiente, ajudando a manter parte da flora e sem eliminar a fauna local.
Para o secretário executivo da Associação Cacau Sul da Bahia, Cristiano Santana, a Indicação Geográfica é um reconhecimento de que a região tem um produto diferenciado, uma história. “É uma narrativa que fala de desenvolvimento regional e econômico através da agregação de valor ao produto amêndoa de cacau da qualidade e da origem. Essa publicação marca o fim de uma etapa e o início de outra que é trabalhar, dentre outras coisas, a qualidade, o marketing e a comunicação em cima da região e seu produto”, ponderou.
A Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), através do Instituto Federal Baiano, no Edital de Apoio a Tecnologias Sociais e Ambientais, fez parte de todo o processo para a conquista do Selo, o que envolveu, inclusive, nos últimos anos, aplicação de recursos, por parte da Fundação, no valor de R$ 151 mil. O secretário da Secti, Vivaldo Mendonça, destacou a importância do Selo para a Bahia. “É o reconhecimento que o Sul da Bahia possui características diferenciadas e que nos colocam num patamar elevado para comercialização de nossos produtos”.
Fonte: SECOM-BA