Em Caetité, na Comunidade Curral Velho, a roça do agricultor familiar Adailson Meira dos Santos dá gosto de ver. De um lado, pés de mandioca, urucum, feijão, hortaliças, do outro, uma variedade de frutíferas e ainda uma pequena criação de gado de leite. Tudo isso compõe a variada produção da roça, que se tornou possível graças à integração das políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, no local.
Desde 2015, a roça de seu Adailson é atendida pela Cooperativa de Assessoria Técnica e Educacional para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Cootraf), entidade selecionada pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio de chamada pública, para prestar assistência técnica e extensão rural (Ater) à comunidade.
“A assistência técnica tem sido meu braço direito”. É assim que o agricultor define o trabalho que vem sendo realizado e a produtividade da sua área plantada. “São essas ações que nos fortalecem. É graças à Ater que minha plantação é variada e farta, e é graças a esse apoio do Governo do Estado que hoje tenho minha renda pra viver e sou independente”, comemora o agricultor.
Na roça de seu Adailson, a plantação de palmas, verdinhas, sinalizam que o gado não terá tempo ruim. Por meio da Bahiater/SDR, em parceria com a Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf/SDR), foram entregues mil mudas de palma forrageira para implantação de reserva estratégica de alimentos destinados aos animais nos períodos de seca.
Além da renda, o sonho da casa própria também é uma realidade para o agricultor. A casa de adobe é uma lembrança de outros tempos. Seu Adailson e sua família moram agora em uma casa construída pelaCompanhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR) e a Cooperativa de Habitação Rural do Estado da Bahia (COOPEHABITAR), por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes, “essa é uma prova de que, com a assistência técnica chegando junto, de forma harmônica, podemos produzir para a alimentação pessoal e familiar e também para a venda dos excedentes. Esse é caminho da agricultura familiar”.
Fonte: SDR Bahia