Apesar de estarem a descanso, Jaques Wagner e Rui Costa, segundo fontes ligadas aos dois, não desviaram suas atenções das articulações no estado. Contudo, a ida a Europa do primeiro e ao Estados Unidos do segundo, serviu para recarregar as energias. Wagner, que deve chegar nesse sábado, começa a preparar sua mudança do Palácio de Ondina. O petista está de malas prontas para Brasília, onde poderá desempenhar papel importante frente ao novo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
O governador é cogitado para uma série de pastas estratégicas: Casa Civil, Integração Nacional ou Minas e Energia. Além do seu futuro, Wagner também deve focar no presente e acompanhar as articulações da Assembleia para votação de projetos importantes, como a do empréstimo para continuar a obra do metrô e a instituição da Lei de Organização Básica da Polícia Militar.
Ele também deve cumprir agenda institucional intensa e entregar obras que estão em desenvolvimento, além de auxiliar seu apadrinhado na transição. As atenções de Rui, no entanto, serão focadas nos trabalhos da equipe de transição. Até o fim do mês ele deverá realizar uma extensa agenda de reuniões para articular a reforma administrativa que pretende enviar para votação na Assembleia Legislativa. A meta do petista é realizar a otimização da máquina pública, inclusive com a redução do número de secretarias e remanejamento de cargos e coordenações. A ideia também parte para controlar os gastos.
Em entrevista à Tribuna, Rui havia dito que o endividamento do estado não lhe preocupava, mas sim a questão das cifras do fundo previdenciário.
Com informações dos Blogs Nei Vilares e Ioste