09 jan de 2015
Brasil – 08 de Janeiro Dia do Fotografo

A rotina em um estúdio de fotografia é movimentada, ensaios e mais ensaios ocupam o espaço destinado ao trabalho fotográfico. No final, o que se vê são diversasfotos que ilustram matérias em revistas, propagandas, sites, portfólios e outros. O que muitas vezes não se sabe é que, por trás de cada foto produzida, existe uma equipe de profissionais preparados para assessorar e dar conta de cada uma das produções propostas.

No Instituto Internacional de Fotografia não é muito diferente e para dar conta da exaustiva rotina de cursos, mantendo os equipamentos sempre a mão em cada saída fotográfica e organizando o estúdio para cada sessão é indispensável contar com ajuda dos assistentes de fotografia. Valorizando o trabalho destes profissionais, o IIF lança a série chamada “Terceiro ângulo” que conta com a participação dos assistentes Daniel Ávila e Fabio Costa.

Confira agora as primeiras dicas oferecidas pela dupla: Muitos são os motivos que levam um apaixonado por fotografia a estudar e seguir este caminho profissionalmente, o fato é que passar pela assistência em fotografia é uma etapa que grande parte enfrenta antes de realizar o sonho de ter seu próprio estúdio.

“Não é extremamente necessário para a carreira de um fotógrafo ser assistente, mas sem dúvida a assistência é a melhor escola e te prepara para o que você vai encontrar no mercado profissional”, contou Daniel Ávila, que há mais de um ano trabalha como assistente para o fotógrafo e diretor do IIF Danilo Russo.

Fabio Costa, que já trabalhou em diversos estúdios como assistente e atualmente se dedica a projetos pessoais, completa: “na faculdade o que você encontra é a teoria. O que você encontra em um estúdio de fotografia é uma dinâmica criada para que tudo aquilo gere renda. Existe um fluxo de trabalho que precisa ser respeitado. Além disso, temos o contato com profissionais atuantes e diferentes tipos de equipamentos”.

Interessante é descobrir que para iniciar na vida de assistente não é preciso, necessariamente, estar no último ano da faculdade de fotografia, mas sim ter conhecimentos básicos ao lado de uma grande vontade de aprender e trabalhar. “Comecei a ser assistente no segundo ano da faculdade, não sabia muito, mas sabia como abrir um tripé, fotometrar uma luz e outras coisas deste tipo”, contou Daniel.

“Tenho diferentes experiências em estúdio e já desenvolvi muitas coisas que antes tinha que quebrar a cabeça, como por exemplo, montar a luz do estúdio. Em um trabalho da faculdade eu sempre fazia uma coisa super complexa, como se isso fosse a garantia de qualidade, agora eu monto um esquema de luz bem mais simples e que me oferece o mesmo resultado. Passei a perceber a praticidade da coisa” completou Fábio.

Uma pergunta muito comum entre os iniciantes é se, como assistente, é preciso procurar um fotógrafo da área em que se pretende seguir. Fábio apresenta o seguinte argumento:

“Quem já tem uma ideia fechada sobre o que quer fazer, imagino ser mais interessante procurar alguma coisa na área específica, mas no ramo da fotografia, as oportunidades te escolhem e te moldam, não o contrário”.

Daniel afirma que não ter definido o caminho a seguir não impede o crescimento profissional do assistente “Aqui eu aprendo tudo sobre luz, tudo sobre comunicação não verbal e outras coisas, meu trabalho em externa ganhou muito depois de começar a trabalhar dentro do estúdio”, finaliza.

A rotina de um assistente de fotografia, porém, não é fácil. Todo o aprendizado obtido é conquistado através de um trabalho intenso que mais tarde se refletirá em sua maneira de fotografar. Mas qual é o espaço conquistado pelo assistente dentro de um estúdio? Qual função ele irá exercer? Como se portar? Como conseguir conciliar faculdade e trabalho? Essas e outras perguntas serão esclarecidas na próxima edição do “Terceiro ângulo”!

Com informações do Blog Mais Estudos e do Blog Ioeste

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