04 jul de 2015
Brasil – 5 verdades e mitos que você escuta por aí sobre a batata

1 – Qual é a boa para se fritar?

Na lanchonete ou num restaurante, você come uma batata frita sequinha, deliciosa. Mas que decepção quando compra o tubérculo na feira ou mercado e tenta fritar em casa! Dizem que é porque você não tem máquina de fritar, a quantidade de óleo não é a ideal, etc? Olha: na maioria dos casos, você deve estar usando a variedade errada.

Segundo a nutricionista Denise Garcia, que trabalha com batatas processadas há 30 anos, a ágata, a variedade mais plantadas e consumida no Brasil, não é própria para fritar. Por quê? Ela é bonita, vistosa, tem a casca brilhante, produz muito bem no campo. Mas só tem 13% de conteúdo sólido, ou seja, 87% de água, o que suscita até uma piadinha entre os especialistas, que se referem a ela como “águata”. Quando é frita, fica murcha. “A vocação da ágata são os caldos, as sopas, a maionese”, diz Denise, informando que as variedades boas para fritar, ou fazer um purê, são aquelas com conteúdo sólido superior a 20%, como asterix, markies, atlantic, por exemplo. Essas são as usadas pelas indústrias que fazem as pré-fritas congeladas e para isso realizam contratos exclusivos de fornecimento com os produtores rurais, razão de não ser fácil para a dona de casa encontrá-las no mercado.

2 – Quanto mais “suja” melhor

Diante de uma batata lavada e uma suja de terra, a tendência do consumidor é pegar a lavada. Pois saiba que a lavada estraga muito mais depressa. A terra dá proteção ao tubérculo. Quando vão para lugares distantes do ponto de colheita, elas são apenas escovadas. Podem durar meses se bem conservadas.
3 – Batata engorda?

Segundo a nutricionista Denise Garcia, não. Ela só tem 1% de gordura. O que engorda é o que você come com a batata. Uma porção de 100 gramas não chega a 80 calorias. Como alimento, é extremamente saudável. “ Além de fonte de carboidratos, ela tem aminoácidos essenciais, vitaminas C e do complexo B e sais minerais como o potássio, essencial para a flexibilidade das artérias.”
4 – E a batata-doce?

Você não perguntou, mas pode achar interessante a resposta: a batata-doce, também originária dos Andes, não é batata, é uma raiz.
5 – Irmão do tomate

Não é preciso ser muito observador para perceber uma grande semelhança entre as flores da batata, do tomate, da berinjela, do juá, do fumo… Pois todos eles são parentes próximos; pertencem à família Solanaceae. Como o ciclo da batata é de apenas quatros meses e o próprio tubérculo pode servir para reprodução por clonagem, pouca gente conhece a sementinha da batata. Minúscula. Ela só grana depois de um ano da cultura no chão. O fruto é idêntico ao de um tomatinho.

Os estudiosos ensinam que batata e tomate são irmãos – se separaram 20 milhões de anos atrás. Um desenvolveu o fruto, o outro, o tubérculo para armazenar energia, rico em amido.

 

 

Com informações do Revista Globo Rural

 

 

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