Em Nova York, na ICE Futures, o contrato março/24 do açúcar bruto foi comercializado a 22,75 centavos de dólar por libra/peso, desvalorização de 33 pontos, ou 1,4%, no comparativo com as cotações do dia anterior. Já a tela maio/24 caiu 38 pontos, contratada a 22,21 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 25 e 34 pontos.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters o mercado foi pressionado ontem pela expectativa de que a produção no Brasil, o maior produtor, “permaneça forte na próxima temporada, mesmo que não seja recorde, com a probabilidade de chuvas constantes nas regiões de cana-de-açúcar do país neste mês, o que é um bom presságio para o desenvolvimento da safra”.
A Agência Internacional de Notícias trouxe, ainda, a informação de que cerca de 72% das usinas brasileiras já fizeram hedge das exportações esperadas da atual safra.
“Também pesou sobre os preços do açúcar discussões entre operadores sobre a possibilidade de o segundo maior produtor, a Índia, permitir exportações limitadas”, concluiu a nota.
Londres
Em Londres a terça-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento maio/24 foi contratado a US$ 624,90 a tonelada, recuo de 7,20 dólares no comparativo com o dia anterior, ou 1,1% de queda. Já a tela agosto/24 recuou 6,90 dólares, contratada a US$ 613,60 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 3,70 e 5,30 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira registrou a terceira baixa consecutiva nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 147,01 contra R$ 147,75 de segunda-feira, desvalorização de 0,50% no comparativo.
Etanol hidratado
Na contramão, as cotações do etanol hidratado, medidas pelo Indicador Diário Paulínia, subiram ontem, registrando o terceiro dia seguido de valorização. O biocombustível foi negociado nesta terça-feira a R$ 2.253,50 o m³ contra R$ 2.242,50 o m³ praticado na segunda-feira, valorização de 0,49% no comparativo entre os dias.