Nova perspectiva: O Imea divulgou a quarta estimativa para a safra 2017/18 de algodão em MT, revisando os dados de produtividade e produção do algodão em caroço. O instituto manteve a área total em 782,9 mil hectares e, com isso, a área continua 21,1% superior à da safra anterior.
Com o desempenho satisfatório das lavouras até este momento, a produtividade média do Estado também foi revisada para cima e agora passa a ser estimada em 272,8 @/ha. No entanto, continua 2,3% abaixo do que foi consolidado na safra passada, dadas as incertezas que ainda pairam sobre as condições climáticas.
Assim, a nova estimativa para a produção do algodão em caroço passa a ser de 3,2 milhões de toneladas, enquanto que a produção da pluma foi revisada para 1,3 milhão de toneladas. Dessa forma, reitera-se a expectativa de uma safra com produção recorde para o algodão em caroço mato-grossense.
Confira os principais destaques do boletim:
• As cotações da pluma em Mato Grosso apresentaram valorização de 2,71% e cotação média de R$ 107,22/@, ainda devido ao baixo volume de produto no mercado disponível.
• Com os avanços das cotações da bolsa de NY e principalmente do crescimento do dólar nesta semana, as paridades de exportação finalizaram com alta de 1,79% para jul/18 e 2,17% para dez/18.
• Baseada no cenário externo, a cotação do dólar finalizou mais uma semana com aumento de 1,61% e cotação média de R$ 3,58/US$.
• Os preços dos subprodutos de algodão mato-grossense encerraram a semana em queda. Dessa forma, o caroço, a torta e o óleo apresentaram recuo de 0,69%, 2,83% e 2,14%, respectivamente.
UM POUCO MELHOR:
A nova estimativa para a produtividade do algodão em caroço mato-grossense na safra 2017/18 trouxe um incremento de 1,1% em relação à divulgação anterior, ficando agora prevista em 272,8 @/ha.
Com os bons volumes de chuva registrados em grande parte das regiões produtoras até a primeira quinzena de abril, vem sendo relatado um desempenho satisfatório das lavouras até o momento. A região oeste, maior produtora do Estado, se mantém com a maior produtividade, estimada em 280,5 @/ha, enquanto que a noroeste apresenta o menor rendimento a campo, de 255,5 @/ha.
Outro destaque é a região nordeste, que apresenta o maior recuo em relação ao ano passado, de 11,4%, dado o atraso na semeadura. Assim, mesmo com a melhora produtiva, a definição da safra ainda dependerá do comportamento climático no mês de maio, visto que as lavouras ainda estão em desenvolvimento.
Fonte: IMEA