10 jun de 2021
Brasil – Agricultura – Brasil pode se tornar a primeira potência agroambiental do planeta

Durante evento virtual foram apresentadas análises e estudos inéditos sobre o desenvolvimento da produção sustentável de alimentos no País

Produzir e preservar não só é possível, como já é uma realidade no Brasil e isso pode levar o País a se tornar a primeira potência agroambiental do planeta. “Temos tecnologia e vocação ambiental para esse desafio”, celebrou Renato Rodrigues, presidente do conselho gestor da Rede ILPF. Segundo Rodrigues, o Brasil tem algumas metas pela frente como aumentar a produtividade em 50% com a integração das áreas e chegar em 2030 com mais de 35 milhões de hectares com os sistemas da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que é considerado uma das estratégias-chave para garantir a produção sustentável de alimentos e foi amplamente abordado durante o primeiro dia de palestras do Santa Brígida Open Farm, versão virtual do tradicional Dia de Campo, realizado ontem, 9/6.

“Mais de 66% da vegetação nativa é preservada no Brasil. Temos uma área produtiva de 30,2%, sendo que apenas 7,8% são utilizadas para lavouras e o restante para pecuária. Temos potencial para dobrar a produção de grãos se utilizarmos a Integração”, ressaltou o presidente do conselho gestor da Rede ILPF, que também destacou que nos últimos 40 anos o Brasil conseguiu aumentar a produção agrícola em 500%.

O evento virtual contou com a participação da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que enalteceu o produtor rural brasileiro. “Mais de 52 milhões de hectares adotaram pelo menos uma das seis tecnologias apresentadas pelo plano ABC. Quem coloca isso em prática é o produtor rural que empreende e inova. A intensificação sustentável pelas tecnologias de integração pode ser feita em todos os tamanhos de propriedade e em todos os biomas”, afirmou a ministra.

O ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Maurício Lopes, falou sobre os avanços e desafios no setor, destacando a Agenda Global 2030, coordenada pelas Nações Unidas, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “De todas as atividades humanas, a agricultura é a que tem mais conexão com o desenvolvimento sustentável. Vemos uma mudança de visão mais focada em sistemas resilientes e que dão uma contribuição relevante para a sociedade que paga por este produto”, comentou.

Também participaram do primeiro dia do Santa Brígida Open Farm Cory Reed, presidente Global da Divisão Agrícola da John Deere; Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil; Marize Porto, proprietária da fazenda Santa Brigida; Iêda Mendes, pesquisadora da Embrapa; Guillermo Carvajal, diretor Regional de Negócios Sustentáveis e Responsáveis da Syngenta; Luiz Lourenço, presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial; e Gustavo Lunardi, diretor de Operações da SLC Agrícola.

Nesta quinta-feira, 10/6, a partir das 19h, o evento abordará as oportunidades de investimentos verdes para financiar e impulsionar o desenvolvimento da agricultura sustentável no Brasil. Palestrarão Leisa Souza e Justine Leigh-Bell (Climate Bond Initiative), José Pugas (CEPTIS/Agro) e Aurélio Pavinato (SLC Agrícola). No fechamento haverá um painel especial sobre a indicação de Alysson Paolinelli para o prêmio Nobel da Paz 2021. Para acompanhar, basta acessar o portal Santa Brigida Open Farm . Em breve o conteúdo do primeiro dia de evento também estará disponível no site.

Fonte: Assessoria de imprensa da Grupo CDI – Comunicação e Marketing

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