01 nov de 2018
Brasil – Agricultura – CNA Divulga resultados do campo Futuro em 2018

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou os resultados e as ações do Campo Futuro em 2018, no quarto seminário nacional sobre o projeto. As informações foram compiladas a partir do levantamento dos custos de produção de várias atividades agropecuárias em 129 painéis realizados neste ano.

O presidente do Sistema Faesc/Senar José Zeferino Pedrozo participou do evento. O projeto é uma parceria entre CNA, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), universidades e instituições de pesquisa para reunir dados sobre a produção agropecuária, além de orientar o produtor na tomada de decisões e promover a capacitação para o aprimoramento da gestão na propriedade rural.

O vice-presidente da CNA, Muni Lourenço Silva Júnior, destacou a importância do projeto para ajudar o produtor rural a ter uma gestão mais eficiente nos negócios e na proposição de políticas públicas em temas como seguro rural, crédito, infraestrutura e tributação, entre outros.

O presidente do Sistema Faesc/Senar destacou que em Santa Catarina foram promovidos painéis do Campo Futuro nas cadeias produtivas de grãos (soja, milho, feijão de inverno, trigo, aveia branca e arroz), banana, tomate, maçã, suínos e aves. Segundo Pedrozo, o Estado tem uma agricultura diversificada e oportuniza o desenvolvimento em diferentes áreas. “Os painéis contribuíram com informações importantes para que a produção seja rentável, com custos acessíveis e retornos coerentes com a realidade de cada propriedade rural. Isso só é possível se conheceremos as demandas de cada região e delimitarmos estratégias para reduzir custos, aumentar produção e, em consequência disso, ter melhores retornos financeiros aos produtores”.

Em 2018, os resultados do Campo Futuro mostram, na média, que a atividade agropecuária teve significativa redução da margem de rentabilidade. O comportamento foi impactado pelos custos de produção, puxado pela alta dos preços de insumos como fertilizantes, energia, óleo diesel e rações, e outros fatores como a paralisação dos caminhoneiros.

Na agricultura, soja e milho também apresentaram queda na margem, de 40% a 50%, por conta dos níveis menores de preços e maior oferta. Bruno Lucchi citou também o aumento dos preços dos fertilizantes de 16%, em média, do ano passado para cá.

“O produtor que comprou no segundo semestre encontrou valores 18% maiores em função da greve dos caminhoneiros e um câmbio mais elevado”.

Fonte: CNA

 

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